Quem do vinho é amigo, de si próprio é inimigo
Alerta contra o consumo excessivo de vinho: quem abusa do álcool prejudica a própria saúde e bem‑estar.
Versão neutra
Quem abusa do vinho prejudica a sua própria saúde.
Faqs
- Qual a origem deste provérbio?
A origem exata não é documentada; trata‑se de um ditado popular que circula na tradição oral lusófona e exprime uma advertência antiga contra o abuso de álcool. - Significa que beber vinho é sempre mau?
Não; o provérbio critica o excesso. O consumo moderado e responsável difere do abuso que causa danos físicos, sociais ou profissionais. - Posso usar este provérbio num contexto moderno?
Sim, mas convém sensibilidade: pode ser útil para alertar sobre riscos, mas evite estigmatizar quem tem problemas de dependência — nessa situação, a abordagem deve ser de apoio e informação profissional.
Notas de uso
- Usa‑se para advertir alguém sobre os riscos do beber em excesso ou o hábito de beber com frequência.
- Tem tom moralizador; em contexto moderno deve ser usado com cuidado para não estigmatizar pessoas com dependência alcoólica.
- Aplica‑se mais ao excesso do que ao consumo moderado e social de álcool.
Exemplos
- Quando o colega já faltava ao trabalho por ressaca, a chefe lembrou‑lhe o provérbio: «Quem do vinho é amigo, de si próprio é inimigo», como aviso para moderar o consumo.
- Numa campanha de prevenção, o painel dizia: «Quem do vinho é amigo, de si próprio é inimigo», seguido de informação sobre riscos para a saúde.
- Disseram‑lhe em tom de brincadeira, mas o provérbio serviu de reflexão séria quando percebeu que o álcool estava a interferir nas relações familiares.
Variações Sinónimos
- Quem é amigo do vinho é inimigo de si mesmo
- Quem bebe demais faz mal a si próprio
- Quem muito bebe, pouco vive
Relacionados
- Quem muito bebe, pouco vive
- O excesso de tudo é prejudicial
- Melhor pouco e bom do que muito e de má qualidade
Contrapontos
- O provérbio refere‑se ao abuso; o consumo moderado e ocasional não é necessariamente prejudicial.
- A dependência do álcool é uma condição clínica — o provérbio moraliza mas não substitui intervenção médica ou social.
- Em contextos culturais onde o vinho é parte ritual ou gastronómico, a frase pode soar exagerada se usada sem nuance.
Equivalentes
- inglês
He who loves wine is his own enemy. - espanhol
Quien del vino es amigo, de sí mismo es enemigo. - francês
Qui aime le vin est son propre ennemi. - italiano
Chi ama il vino è nemico di se stesso.