Expressão para minimizar a gravidade de um sintoma ou situação: um espirro (ou pequeno contratempo) não costuma ser fatal nem motivo imediato de alarme.
Versão neutra
Um espirro isolado normalmente não é motivo de preocupação grave.
Faqs
Qual é a origem deste provérbio? Tratando-se de um provérbio popular, a origem exata é incerta. Surgiu como expressão de consolação e relativização de pequenos males na fala quotidiana.
Posso usar este provérbio em contexto médico? Não. É uma expressão coloquial para minimizar sintomas ligeiros e não substitui avaliação ou aconselhamento médico quando houver sinais de gravidade ou persistência.
O provérbio tem valor prático hoje em dia? Como atitude cultural, pode ajudar a reduzir ansiedades por pequenas coisas. Contudo, em situações de risco sanitário, é prudente seguir orientações de saúde e não minimizar sintomas respiratórios.
Notas de uso
Usado coloquialmente para acalmar ou relativizar sintomas ligeiros.
Pode ser usado de forma irónica para diminuir um cuidado excessivo.
Não é conselho médico; resume uma atitude cultural de resiliência perante pequenos problemas.
Em contextos de surtos epidémicos ou doenças respiratórias, o provérbio pode ser inadequado e perigosamente redutor.
Exemplos
Durante a reunião, quando alguém espirrou, ela sorriu e disse: 'Quem espirra, não morre', para que os colegas não se alarmassem.
O pai acalmou a filha depois do espirro: 'Por vezes um espirro basta — quem espirra, não morre', mas recomendou repouso se surgissem outros sintomas.
Num debate sobre precauções, alguém afirmou o provérbio e outro respondeu que, apesar da expressão, em tempos de pandemia é melhor tomar precauções.
Variações Sinónimos
Quem espirrou não morreu
Quem espirra não morre, quem tosse preocupa
Não se morre por um espirro
Relacionados
Não há mal que dure cem anos
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
Mais vale prevenir do que remediar (contraponto prático)
Contrapontos
O provérbio tende a minimizar sintomas respiratórios e não substitui avaliação médica quando há sinais de gravidade ou persistência.
Em situações de risco epidémico, reduzir a importância de um espirro pode contribuir para comportamentos inseguros (falta de isolamento, não usar máscara).
Algumas pessoas podem sentir-se insultadas se o seu mal-estar for desvalorizado com esta expressão.
Equivalentes
Português (Brasil) Quem espirra, não morre
Espanhol Quien estornuda no muere
Italiano Chi starnutisce non muore
Inglês (tradução aproximada) A sneeze won't kill you