Quem mais do que o enfermo deseja a saúde?

Afirma que ninguém deseja a recuperação ou bem-estar mais do que a pessoa que está doente; sublinha a evidência óbvia e o direito prioritário do afetado.

Versão neutra

Ninguém deseja mais a saúde do que o doente.

Faqs

Qual é o sentido principal deste provérbio?
É uma pergunta retórica que afirma que ninguém anseia mais pela recuperação do que aquele que sofre; serve para justificar prioridade ou empatia para com o doente.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Em discussões sobre cuidados de saúde, decisões familiares sobre tratamento, ou argumentos morais sobre quem deve receber atenção ou recursos primeiro.
Pode o provérbio ser usado de forma incorreta?
Sim. Usá‑lo como justificação absoluta para ignorar critérios clínicos, éticos ou legais pode ser inadequado; há exceções, como recusa de tratamento ou simulação.
Tem origem histórica conhecida?
Não há registo de origem precisa ou autor conhecido; é uma formulação popular baseada em sentido comum e retórica habitual.

Notas de uso

Usado como pergunta retórica para justificar atenção, prioridade ou tratamentos a quem sofre diretamente.
Registo: comum em conversas familiares, debates sobre saúde pública e argumentos morais ou práticos.
Tom: geralmente empático ou assertivo; pode servir para cortar uma objeção a favor do doente.
Não implica automaticamente que o doente deva ter sempre prioridade absoluta—há exceções clínicas, éticas e legais.

Exemplos

Num conselho de família sobre tratamentos caros, alguém disse: «Quem mais do que o enfermo deseja a saúde?», defendendo que se esgotassem opções para o doente.
No debate sobre a distribuição de vacinas, um político recordou: «Quem mais do que o enfermo deseja a saúde?», para sublinhar a prioridade dos casos graves.

Variações Sinónimos

Quem deseja mais a saúde do que o doente?
Ninguém quer mais a cura que o enfermo.
Quem, senão o doente, anseia pela saúde?

Relacionados

Mais vale prevenir do que remediar.
A necessidade aguça o engenho.
A saúde é o que interessa.

Contrapontos

Algumas situações médicas envolvem pacientes que recusam tratamento por razões pessoais, culturais ou psiquiátricas.
Em casos de simulação ou beneficio secundário, nem sempre o doente deseja verdadeiramente a cura.
Decisões clínicas e éticas podem exigir avaliação para além do desejo do doente (capacidade de decisão, prioridades de saúde pública).

Equivalentes

Inglês
Who wants health more than the sick?
Espanhol
¿Quién más que el enfermo desea la salud?
Francês
Qui, mieux que le malade, désire la santé ?
Alemão
Wer wünscht sich die Gesundheit mehr als der Kranke?
Italiano
Chi, più del malato, desidera la salute?