O que se contenta com pouco, tem mais que quem mais deseja.

A satisfação com o que se tem traz mais paz e valor do que a insatisfação causada pela ambição constante.

Versão neutra

Quem se contenta com pouco tem mais do que quem deseja muito.

Qual é a ideia principal deste provérbio?
Que a sensação de ter o suficiente e estar satisfeito traz mais bem‑estar do que o esforço constante por obter mais, que geralmente causa insatisfação.
Devo interpretá‑lo como um apelo à passividade?
Não necessariamente. O provérbio valoriza o contentamento, mas não invalida a ambição razoável ou ações para melhorar a vida; o alerta é contra o desejo ilimitado que impede a apreciação do presente.
Quando não é apropriado usar este provérbio?
Não é apropriado para justificar inação face à pobreza, discriminação ou falta de direitos: contentamento pessoal não resolve problemas estruturais.

Usa-se para valorizar a moderação e o contentamento pessoal frente à ambição ou ao desejo incessante.
Registo: coloquial e proverbial; adequado em conversas familiares, conselhos e textos de reflexão moral.
Não deve ser usado para justificar indiferença perante privação extrema ou desigualdade estrutural.
Pode aparecer em contextos económicos, pessoais e éticos — enfatizando bem-estar subjetivo em vez de riqueza objectiva.

Mesmo com um salário modesto, a Ana vive tranquila; acredita que quem se contenta com pouco tem mais que quem mais deseja.
O professor lembrou os alunos de que, em termos de felicidade, muitas vezes quem se contenta com pouco está melhor do que quem ambiciona sempre mais.

Excesso de contentamento pode levar à complacência e impedir melhorias legítimas nas condições de vida.
Ambição moderada é muitas vezes necessária para inovação, progresso profissional e mudanças sociais.
Em contextos de pobreza ou injustiça, apelar apenas ao contentamento individual não resolve carências materiais reais.