Quem mais tem, mais deseja.

Quanto maior a posse, maior tende a ser o desejo de possuir ainda mais; comentário sobre a ganância e a insaciabilidade humana.

Versão neutra

Quanto mais se tem, mais se deseja.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em discussões sobre consumo, comportamento económico e ética, ou quando se pretende criticar a busca incessante por bens materiais. Use-o de forma geral para evitar ofender alguém diretamente.
O provérbio implica sempre condenação moral?
Não necessariamente — pode ser usado de forma descritiva para explicar um padrão de comportamento, mas frequentemente tem um tom crítico que destaca a natureza insaciável do desejo.
Existem formas neutras de transmitir a mesma ideia?
Sim — frases como 'Quanto mais se tem, mais se deseja' ou explicações analíticas sobre incentivos e expectativas são menos julgadoras e mais adequadas em contextos académicos ou jornalísticos.

Registo: informal a geral; usado em conversas, textos de opinião e ensinamento moral.
Tom: frequentemente moralizador ou crítico; pode ser usado de modo descritivo (analisar comportamento) ou avaliativo (criticar ganância).
Contextos comuns: consumo, finanças pessoais, crítica social sobre desigualdade e ansiedade por bens materiais.
Cuidado: quando aplicado a pessoas concretas pode soar acusatório; prefira usar de forma analítica ou generalizada.

Depois de receber a promoção e comprar uma casa maior, João percebeu que continuava a querer coisas novas — quem mais tem, mais deseja.
As campanhas publicitárias alimentam a ideia de que precisamos de sempre mais; isto exemplifica bem o provérbio 'Quanto mais se tem, mais se deseja'.
Num debate sobre políticas fiscais, um economista lembrou que o aumento de riqueza não elimina necessariamente o desejo por mais, citando o provérbio.