Quem muito come, muito caga.

Ações ou excessos produzem consequências proporcionais; quem abusa ou consome muito acaba por ter mais resultados ou problemas associados.

Versão neutra

Quem consome em excesso, sofre consequências proporcionais.

O que significa este provérbio?
Significa que o excesso ou determinadas ações tendem a gerar consequências proporcionais; usado para indicar que quem abusa ou beneficia muito terá também efeitos ou responsabilidades correspondentes.
É uma expressão adequada em contexto formal?
Não. Contém linguagem vulgar e é melhor evitá-la em contextos formais; usar a versão neutra ('Quem consome em excesso, sofre consequências proporcionais') ou outra formulação polida.
É ofensivo?
Pode ser considerado grosseiro ou indelicado por referência explícita à defecação; depende do contexto e do interlocutor.
É um provérbio originado por alguma obra literária?
Não há registo seguro de origem literária específica; trata-se de um provérbio popular de difusão oral.

Uso comum em registos informais e humorísticos; contém linguagem vulgar (referência a defecação).
Emprega-se tanto de forma literal (alimentação e digestão) como figurada (excesso leva a consequências).
Evitar em contextos formais, profissionais ou quando se pretende linguagem polida.
Pode ser usado para alertar sobre responsabilidades associadas ao benefício ou privilégio (quem tem muito, lida com mais consequências).

Literal: Depois daquela feijoada, ele riu-se, mas acabou por confessar que, de facto, passou o resto do dia na casa de banho — quem muito come, muito caga.
Figurado: A empresa recebeu grandes subsídios, mas também teve auditorias e burocracia acrescida; quem muito recebe, tem muitos encargos — quem muito come, muito caga.

Mais vale pouco e bom do que muito e mau (valorização da moderação)
O pouco bem gerido vale mais do que o muito mal gasto (oposição à ideia de que mais é sempre melhor)