Quem muito fala pouco acerta

Quem fala demais tende a cometer mais erros; recomenda-se cautela e precisão ao falar.

Versão neutra

Quem fala demais acerta pouco

Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar alguém a ser mais ponderado e conciso ao falar, especialmente quando a verbosidade leva a erros ou confusão.
É rude dizer isto a alguém?
Pode soar crítico; escolha o tom e o contexto. Em ambiente profissional, prefira feedback construtivo em vez de aplicar o provérbio diretamente.
Aplica-se também à escrita?
Sim. Texto prolixo pode aumentar a probabilidade de imprecisões; a concisão tende a melhorar a clareza.
Este provérbio significa que nunca devemos falar muito?
Não. Mais indica que falar em excesso sem cuidado costuma aumentar erros; há momentos em que explicar detalhadamente é necessário.

Tom admonitório; usado para aconselhar a moderação verbal e valorizar a concisão.
Aparece em contextos informais e formais — debates, reuniões, ensino, aconselhamento pessoal.
Não deve ser usado para silenciar opiniões legítimas; é mais aplicável à verbosidade improdutiva.
Registo: proverbial/colloquial. Pode ser aplicado em feedback profissional de forma condensada e educada.

Na reunião, o João monopolizou a conversa e acabou por cometer imprecisões — quem muito fala pouco acerta.
Quando interviews, é melhor responder com calma e objetividade; quem fala demais arrisca-se a errar.

Falar bastante pode ser útil para explorar ideias e obter feedback; a reflexão colaborativa exige comunicação.
Em ensino e investigação, explicações longas podem ser necessárias para clarificar conceitos complexos.
O provérbio não justifica silenciar vozes minoritárias ou impedir a expressão em situações de injustiça.

Inglês
Better to remain silent and be thought a fool than to speak and to remove all doubt.
Espanhol
Quien mucho habla, poco acierta.
Francês
Qui parle trop se trompe souvent.
Latim (aproximado)
Qui multum loquitur, saepe errat.