Quem muito fala, pouco trabalha.

Adverte que quem passa muito tempo a falar, a vangloriar-se ou a discutir realiza menos trabalho prático ou produz menos resultados.

Versão neutra

Quem fala muito faz pouco.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para criticar ou alertar quando alguém fala muito sem produzir resultados concretos; é comum em contextos de trabalho ou de avaliação de desempenho.
É considerado ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser percepcionado como crítica dura. É aconselhável moderar o tom e explicar factos concretos em vez de apenas citar o provérbio.
Este provérbio tem origem conhecida?
Não há uma origem registada específica para esta fórmula; trata-se de sabedoria popular comum em várias culturas.
Como equilibrar falar e agir de forma eficaz?
Combinar planeamento e comunicação clara com metas e prazos. A conversa deve servir para coordenar ações mensuráveis e responsabilidades.

Tom admonitório: geralmente usado para criticar quem privilegia palavras sobre ações.
Empregado em contextos informais e profissionais para incentivar produtividade.
Não é uma verdade absoluta; depende do contexto — conversa pode ser necessária para planear e coordenar.
Forma curta e proverbial, frequentemente usada como comentário rápido ou conclusão.

Numa reunião da equipa, o chefe interrompeu: "Quem muito fala, pouco trabalha" — e pediu propostas concretas em vez de mais discussões.
O estudante passou o semestre a debater ideias no grupo e, no fim, teve pouco material entregue; a professora comentou: 'Quem muito fala, pouco trabalha.'
Ele passou horas nas redes a prometer mudanças mas não apresentou resultados; os colegas passaram a dizer que era "muito falar e pouco fazer".

Comunicação eficaz é essencial: planear e discutir evita erros e pode aumentar eficiência.
Em algumas profissões, falar é parte do trabalho (ex.: consultoria, ensino), pelo que o provérbio não se aplica literalmente.
A ênfase exclusiva na ação sem reflexão pode ser contraproducente ou perigosa.