Quem muito se baixa o cu se lhe vê

Alerta de que a subserviência ou humilhação excessiva acaba por expor a pessoa e fazer com que perca respeito ou privacidade.

Versão neutra

Quem muito se baixa acaba por se expor

O que significa este provérbio?
Significa que uma atitude de humilhação ou subserviência excessiva acaba por expor a pessoa, fazer‑lhe perder respeito ou permitir que seja aproveitada.
É apropriado dizer isto em qualquer situação?
Não. É um provérbio de registo coloquial e vulgar; pode ser ofensivo. Em contextos formais ou sensíveis, prefira versões neutras como 'Quem muito se humilha, expõe‑se'.
Qual a diferença entre humildade e o comportamento criticado neste provérbio?
Humildade é uma virtude quando é sincera e equilibrada. O provérbio critica a subserviência exagerada que põe a pessoa em situação de exploração ou perda de dignidade.
Há alternativas menos vulgares que transmitam a mesma ideia?
Sim. Exemplos: 'Quem muito se humilha, expõe‑se' ou 'Quem se abaixa demais perde respeito'.

Registo coloquial e vulgar; contém linguagem ofensiva (palavra «cu»).
Usado para advertir alguém que se humilha demasiado ou aceita tudo sem limites.
Mais comum em contextos informais; pode ofender, portanto deve ser evitado em ambientes formais ou junto de desconhecidos sensíveis.
Equivale a um aviso prático sobre limites pessoais e dignidade, não a uma regra moral universal.

No trabalho, se aceitares todas as exigências sem resistência, arriscas-te a ser explorado — como dizem, quem muito se baixa acaba por se expor.
Ela pedia desculpas por tudo e deixava que os outros decidissem; lembrei-lhe o provérbio: 'Quem muito se baixa o cu se lhe vê' — isto é, não te humilhes em excesso.

Quem não se impõe, é ultrapassado (dito popular)
Quem não se dá a respeitar não é respeitado (dito popular)
Quem muito pede, pouco tem (diferente foco, mas relacionado à consequência de comportamento excessivo)

Quem se humilha será exaltado (sentido religioso/bíblico que valoriza a humildade)
A humildade é a base de todas as virtudes (valorização da modéstia como virtude)
É melhor ser humilde do que arrogante (defesa de limites entre humildade saudável e subserviência)