Quem não come por ter comido... não é doença de perigo.
Quem recusa comida por já estar satisfeito não tem, por isso, uma doença grave; trata-se de algo passageiro e sem perigo imediato.
Versão neutra
Não comer porque já se comeu não é sinal de doença grave.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio?
Significa que recusar comida por já se estar satisfeito é algo passageiro e sem perigo imediato; serve para tranquilizar quem se preocupa com essa situação. - Quando é apropriado usar esta expressão?
Em contextos informais para minimizar preocupação com falta de apetite imediata. Não é apropriado como conselho médico em casos persistentes ou graves. - Tem origem conhecida?
Não há origem documentada clara disponível; trata‑se de um ditado popular transmitido oralmente em contextos lusófonos. - Pode ser prejudicial dizer isto a alguém doente?
Pode ser se for usado para desvalorizar sintomas sérios. Deve‑se recomendar observação e procurar cuidados médicos quando necessário.
Notas de uso
- Usa-se para minimizar a preocupação com a falta de apetite imediata decorrente de ter comido recentemente.
- Tom neutro e informal: empregado para tranquilizar familiares ou amigos, não para diagnosticar problemas de saúde.
- Não deve ser usado quando a falta de apetite é persistente, acompanhada de outros sintomas ou em pessoas vulneráveis (idosos, crianças, doentes crónicos).
- Registo: popular, coloquial; adequado em conversas familiares ou informais.
Exemplos
- Quando a avó recusou a sobremesa dizendo que já tinha comido, a neta sorriu e comentou: «Quem não come por ter comido... não é doença de perigo».
- O médico explicou que, se o rapaz só estava cheio e sem vontade de jantar nessa noite, não havia motivo para alarme: 'Quem não come por ter comido... não é doença de perigo', disse ele, acrescentando que voltassem a observar o apetite nos dias seguintes.
Variações Sinónimos
- Não comer por estar cheio não é grave.
- Recusar comida por já ter comido não é sinal de doença.
- Estar satisfeito e não querer mais não é motivo de alarme.
Relacionados
- Não é caso para alarme (frase comum)
- Não é nada de grave
- Mais vale prevenir do que remediar (contraponto preventivo)
Contrapontos
- A expressão não deve substituir avaliação médica quando a perda de apetite se prolonga ou vem acompanhada de febre, perda de peso ou debilitamento.
- Em bebés, idosos ou doentes crónicos, qualquer alteração do apetite pode ser relevante — procurar opinião profissional.
- Usar a expressão de forma leviana pode levar a subestimar sintomas de doença real; avaliar contexto e duração.
Equivalentes
- inglês
Not eating because you're already full is not a dangerous illness. (Also used as: 'It's nothing to worry about.') - espanhol
No comer por haber comido no es una enfermedad grave. - francês
Ne pas manger parce qu'on a déjà mangé n'est pas une maladie grave.