Quem não o conhecer, que o compre.
Incentiva a experimentar/avaliar algo comprando-o quando se desconhece; pode ser usada literalmente ou em tom irónico.
Versão neutra
Se não conhece, compre para experimentar e formar opinião.
Faqs
- O que significa este provérbio na prática?
Significa que, quando algo é desconhecido, a forma de o avaliar é experimentando-o — aqui sugerida pela compra. Pode ser literal (adquirir um produto) ou metafórica (aceitar uma experiência). - É um conselho a seguir sempre?
Não necessariamente. Serve para valorizar a aprendizagem pela prática, mas não substitui a prudência: informe-se, peça opiniões ou teste antes de comprar, sobretudo em compras de valor elevado. - Pode ser usado de forma irónica?
Sim. Frequentemente o provérbio é dito com ironia para indicar que alguém deveria aprender da experiência própria ou para sugerir que aceitar algo pode ter custos imprevistos.
Notas de uso
- Registo: popular e coloquial; usado oralmente em conversas informais.
- Sentido literal: encoraja a adquirir um produto para o conhecer por experiência própria.
- Sentido figurado/irónico: pode significar «se não sabes do que se trata, aceita o risco» ou «paga para aprender»; às vezes usado com humor.
- Advertência: nem sempre é aconselhável comprar sem informação — o provérbio realça a experiência prática, não a prudência financeira.
- Pode aplicar-se a bens, serviços e até a situações sociais (ex.: aceitar um convite para ver como é).
Exemplos
- O vendedor dizia que era uma excelente máquina; eu nunca tinha visto uma, e um amigo riu: «Quem não o conhecer, que o compre» — fomos ver o resultado depois.
- Antes de criticar um prato típico que nunca provaste, lembra-te: 'Quem não o conhecer, que o compre' — experimenta primeiro e decide depois.
- Discutiam se o sistema era eficaz. Um deles sugeriu: 'Em vez de falar, testem-no — quem não o conhecer, que o compre e experimente.'
Variações Sinónimos
- Quem não conhece, que compre.
- Se não conhece, compre e experimente.
- Quem não provou, que prove.
Relacionados
- Quem não arrisca, não petisca.
- Prova antes de julgar.
- Não julgueis antes de experimentar.
Contrapontos
- Comprar sem informação pode ser dispendioso ou perigoso — é preferível informar-se primeiro.
- Em compras de alto valor, é melhor testar, pedir garantias ou obter referências do que simplesmente comprar por curiosidade.
- O provérbio não justifica práticas impulsivas ou arriscadas; aconselha experiência, não imprudência.
Equivalentes
- es
Quien no lo conoce, que lo compre. - en
If you don't know it, buy it (try it to find out). - fr
Qui ne le connaît pas, qu'il l'achète.