Aconselha a não criticar, censurar ou corrigir alguém sobre algo que se desconhece ou sobre o qual não se tem competência.
Versão neutra
Não se deve criticar algo ou alguém sem conhecer os factos ou sem ter conhecimento suficiente.
Faqs
Quando posso usar este provérbio? Use-o ao querer lembrar alguém que está a criticar ou corrigir sem ter informação suficiente ou sem conhecer o contexto. É útil para apaziguar discussões e promover perguntas antes de julgamentos.
Significa isto que devemos ficar sempre calados quando não sabemos algo? Não necessariamente. O provérbio desalenta críticas precipitadas, mas não impede perguntar, procurar informação ou agir em situações de risco ou injustiça. A acção prudente depende do caso.
Pode ser usado como desculpa para evitar responsabilidade? Sim, pode ser mal usado dessa forma. É importante distinguir entre evitar críticas injustas e fugir a responsabilidades legítimas, como denunciar comportamentos perigosos ou ilegais.
Notas de uso
Usa-se para recordar que críticas precipitadas, feitas sem informação ou competência, são injustas ou inúteis.
Aplica-se em contextos pessoais, profissionais e online, quando alguém comenta ou censura sem conhecer os factos.
Não é uma licença para ignorar erros graves: há situações (perigo, ilegalidade) em que intervir ou reportar é necessário mesmo sem todos os dados.
Pode ser dito de forma direta ou usada como sugestão diplomática para acalmar discussões.
Exemplos
Quando ouviu a história pela primeira vez, lembrou ao colega: «quem não sabe, não repreende» — é melhor perguntar antes de acusar.
Nos comentários da notícia, muitos insultavam sem informação; respondi que quem não sabe, não repreende.
Na reunião, o chefe explicou que opiniões são bem-vindas, mas que quem não sabe, não repreende — peçam dados antes de julgar.
Variações Sinónimos
Não critiques o que não sabes
Não repreendas sem saber
Não condenes aquilo que desconheces
Quem ignora, não repreende
Relacionados
Não julgues o livro pela capa
Pensa antes de falar
Ouvir antes de condenar
Contrapontos
Intervenção necessária: em caso de perigo ou de ilegalidade, é preferível agir ou alertar, mesmo sem ter toda a informação.
Responsabilidade moral: silêncio perante injustiças não é sempre aceitável; às vezes é preciso denunciar com base em sinais ou suspeitas fundadas.
Especialização e autoridade: há situações em que a ausência de conhecimento justifica consultar um especialista em vez de calar-se completamente.