Quem não tem grandes desejos é rico

Sugere que a ausência de desejos excessivos (contentamento) equivale a uma forma de riqueza interior.

Versão neutra

Quem não tem desejos excessivos é rico

Qual é a ideia central deste provérbio?
Que a ausência de desejos excessivos e o contentamento constituem uma forma de riqueza interior, independentemente da posse material.
Este provérbio desencoraja ambição e progresso?
Não necessariamente. O provérbio privilegia a moderação e a serenidade; reconhece‑se, porém, que objetivos e ambição moderada podem trazer melhorias legítimas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao aconselhar alguém sobre consumo excessivo, ao valorizar a simplicidade de vida ou quando se pretende contrapor a ganância e o materialismo.
Tem origem filosófica conhecida?
A ideia recorda ensinamentos estoicos e sabedoria popular sobre o contentamento, mas não há uma origem única identificada para esta formulação concreta.

Usa‑se para recomendar moderação e valorizar o contentamento em vez da busca contínua por bens materiais.
Pode ser dito em contextos pessoais (conselho a um amigo) ou sociais (crítica à ganância coletiva).
Não implica que recursos materiais sejam irrelevantes, mas destaca o bem‑estar que vem de desejos contidos.

Depois de simplificar a vida e reduzir as despesas, sentiu‑se mais leve e repetia: «Quem não tem grandes desejos é rico».
Quando os filhos pediam sempre brinquedos novos, o avô respondeu: «Lembrem‑se do provérbio: quem não tem grandes desejos é rico», e explicou a importância do contentamento.
No debate sobre consumo, alguns lembraram que, além de renda, a capacidade de estar satisfeito conta: «Quem não tem grandes desejos é rico».

A ambição pode ser motor de progresso e melhoria de vida; sem desejos grandes, algumas conquistas não acontecem.
Desejos moderados e objetivos podem levar a desenvolvimento pessoal e comunitário; o provérbio não invalida a ambição responsável.