Quem não viu Coimbra, não viu coisa linda.
Hipérbole que afirma a extrema beleza de Coimbra; usado para realçar o encanto da cidade e elogiar algo que se considera muito belo.
Versão neutra
Quem não visitou Coimbra ainda não conheceu uma das cidades mais bonitas do país.
Faqs
- Este provérbio é originário da Universidade de Coimbra?
Não há prova documental que o ligue formalmente à universidade, mas a reputação académica e os monumentos (como a Biblioteca Joanina e o rio Mondego) reforçaram a associação entre o provérbio e a cidade. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos coloquiais para elogiar Coimbra ou para promover a cidade. Também pode usar-se metaforicamente para exaltar algo que se considera excepcional. - É ofensivo dizer isto a pessoas de outras cidades?
Geralmente não é ofensivo — é elogioso da cidade — mas pode ser interpretado como bairrismo se usado para menosprezar outras localidades. - O provérbio é literal?
Não. Trata-se de uma hipérbole: pretende realçar a beleza de Coimbra, não afirmar uma verdade absoluta e objectiva.
Notas de uso
- Registo coloquial e elogioso; usado em conversas informais, textos turísticos e publicitários.
- Costuma expressar orgulho local e funcionar como convite a visitar Coimbra.
- É uma hipérbole: não deve ser interpretado como descrição factual universal da cidade.
- Pode ser usado metaforicamente para louvar algo ou alguém considerado excecional.
Exemplos
- Levei os amigos a ver a Biblioteca Joanina e disse-lhes: "Quem não viu Coimbra, não viu coisa linda".
- Num cartaz turístico o slogan aparecia: "Quem não viu Coimbra, não viu coisa linda" para atrair visitantes.
Variações Sinónimos
- Quem não viu Coimbra, não viu maravilha.
- Quem não viu Coimbra, não viu coisa igual.
- Quien no ha visto Coimbra, no ha visto cosa bonita (versão em castelhano usada coloquialmente).
- Forma genérica: "Quem não viu X, não viu coisa linda" (padrão aplicável a outras localidades).
Relacionados
- A beleza está nos olhos de quem vê (observação sobre subjetividade da beleza).
- Cada terra com os seus usos (reconhecimento das diferenças locais).
Contrapontos
- É uma afirmação subjetiva: nem toda a gente concordará que Coimbra é «a coisa mais linda».
- Pode ser interpretado como bairrismo ou exagero promocional quando usado em marketing.
- Não informa sobre aspetos práticos da cidade (trânsito, alojamento, custos).
Equivalentes
- inglês
If you haven't seen Coimbra, you haven't seen anything beautiful. - espanhol
Quien no ha visto Coimbra, no ha visto cosa bonita. - francês
Qui n'a pas vu Coimbra n'a pas vu de belle chose.