Quem o filho beija, adoça a boca do pai.
Elogiar ou tratar bem um filho favorece a imagem ou o orgulho dos pais; o benefício dado à criança reflete-se positivamente na família.
Versão neutra
Quando alguém elogia ou trata bem um filho, isso beneficia e agrada aos pais.
Faqs
- O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que o reconhecimento ou carinho dirigido a um filho costuma refletir‑se positivamente nos pais; é uma afirmação sobre orgulho e reputação familiar. - Em que contextos se usa?
Usa‑se em conversas informais sobre família, orgulho parental, ou ironicamente para criticar favores, nepotismo ou bajulação ligada a relações familiares. - É apropriado usar este provérbio profissionalmente?
Em contextos formais é preferível evitar provérbios que possam sugerir favorecimentos familiares; se usado, deve esclarecer‑se a intenção (ex.: observação cultural vs. promoção do mérito). - Tem origem conhecida ou um autor?
Não há autor conhecido; é um provérbio de origem popular transmitido oralmente na Península Ibérica e em comunidades de língua portuguesa.
Notas de uso
- Usa‑se para dizer que manifestações de apreço pelo descendente agradam aos progenitores e valorizam a família.
- Pode empregar‑se de forma neutra (afirmação sobre laços familiares) ou irónica (criticar lisonja, nepotismo ou favorecimento por afinidade).
- Frequentemente aparece em contextos informais, conversas familiares ou comentários sobre comportamentos sociais relacionados com pais e filhos.
Exemplos
- Quando os vizinhos elogiaram as notas da Ana, o pai sorriu — quem o filho beija, adoça a boca do pai.
- Pedir favores ao tio por causa do sobrinho pode funcionar, mas também mostra que nem sempre as decisões são apenas por mérito — quem o filho beija, adoça a boca do pai.
Variações Sinónimos
- Quem beija o filho, adoça a boca do pai.
- Quem beija a criança, agrada aos pais.
- Elogiar o filho é elogiar os pais.
Relacionados
- Filho de peixe, sabe nadar.
- A maçã não cai longe da árvore.
- Quem tem padrinho não morre pagão (sobre influência e favorecimento).
Contrapontos
- Lisonjas feitas aos filhos para agradar os pais podem incentivar favoritismos e prejudicar critérios de mérito.
- O provérbio pode ser criticado por naturalizar que vantagens se obtenham por ligação familiar em vez de competência.
- Nem sempre o que agrada os pais é justo para terceiros — a expressão não valida decisões morais ou éticas.
Equivalentes
- Inglês (tradução literal)
He who kisses the child sweetens the father's mouth. - Espanhol
Quien besa al hijo, endulza la boca del padre. - Francês
Qui embrasse l'enfant, adoucit la bouche du père. - Italiano
Chi bacia il figlio addolcisce la bocca del padre.