Quem se trata, não se regala.
Quem se cuida ou pratica contenção evita os excessos e os mimos; valoriza-se a moderação e a disciplina.
Versão neutra
Quem se cuida evita os excessos.
Faqs
- O que quer dizer exactamente este provérbio?
Significa que a pessoa que se disciplina ou cuida de si evita se entregar a excessos e mimos; destaca a importância da moderação e do autocontrolo. - Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao aconselhar prudência em assuntos como saúde, alimentação, finanças ou trabalho. Tem tom prudente e pode soar moralizador, por isso use com cuidado em contextos sensíveis. - É correto usar o provérbio em contexto médico?
De forma geral sim, quando se refere a seguir um regime, evitar comportamentos prejudiciais ou respeitar instruções médicas. Não deve ser usado para desencorajar cuidados médicos necessários. - Há variações dialectais ou regionais conhecidas?
Não há uma forma regionalmente fixada; podem surgir formulações próximas como 'Quem se cuida, não se regala' ou expressões equivalentes relativas à contenção.
Notas de uso
- Usa‑se para aconselhar contenção em matéria de saúde, finanças ou comportamento.
- Tom geralmente prudente ou moralizador; adequado em conversas informais e avisos familiares.
- Pode aplicar‑se tanto a escolhas pessoais (dieta, poupança) como a decisões profissionais (economia, gestão de tempo).
- Não é literal: refere‑se a tratar de si com rigor, não a evitar cuidados médicos.
Exemplos
- Depois de meses a gastar sem pensar, a Teresa decidiu refrear‑se: 'Quem se trata, não se regala' e começou a fazer um orçamento.
- No plano de recuperação pós‑cirurgia, o médico lembrou‑lhe que precisa de disciplina: quem se trata, não se regala — nada de exageros.
- O treinador disse aos atletas para manterem a rotina: descansar e treinar nos horários previstos; quem se trata, não se regala.
Variações Sinónimos
- Quem se cuida, evita excessos.
- Quem se contém preserva‑se.
- Vale mais a moderação do que o excesso.
Relacionados
- Mais vale prevenir do que remediar.
- A moderação é a filha da razão.
- Poupar hoje para não penar amanhã.
Contrapontos
- Exigir contenção absoluta pode ignorar a necessidade ocasional de pequenos prazeres para a saúde mental.
- Algumas circunstâncias justificam indulgências temporárias (comemorações, descanso após esforço), pelo que a regra não é rígida.
- A busca constante por contenção pode levar a privação excessiva; equilíbrio é preferível à austeridade extrema.
Equivalentes
- en
He who looks after himself avoids indulgence. (tradução aproximada; sem equivalente idiomático direto) - es
Quien se cuida, no se da caprichos. (equivalente aproximado, não expressão proverbiale comum) - fr
Qui se soigne, ne se laisse pas aller aux excès. (tradução aproximada)