 Quem tem Deus por si, não pede a santo.
		
		Quem tem Deus por si, não pede a santo.
					Expressa que a protecção ou apoio divino dispensa a intermediação de santos ou outros meios; transmite confiança em uma força superior.
Versão neutra
Se acreditas que Deus está do teu lado, não precisas pedir auxílio a santos.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
 Trata‑se de um ditado popular de tradição oral, surgido em contextos cristãos na Península Ibérica; não há autor conhecido nem data precisa.
- Significa que posso deixar de agir porque Deus me protege?
 Não necessariamente. O provérbio sublinha confiança na protecção divina, mas, na prática, ações humanas (medidas, trabalho, cuidados) continuam a ser importantes e complementares.
- É ofensivo para quem não é religioso?
 Em ambientes seculares ou inter‑religiosos pode ser interpretado como excluente. O seu uso é mais adequado em contextos onde a referência religiosa é partilhada ou claramente entendida.
Notas de uso
- Usado principalmente em contextos religiosos ou culturais com referência a fé cristã.
- Empregado para afirmar segurança ou legitimidade: quem acredita ter o apoio de Deus não sente necessidade de outras ajudas simbólicas.
- Pode soar altivo ou exclusivista se usado para rejeitar ajuda humana ou institucional.
- Não deve ser interpretado como apelo ao abandono de ações práticas (ex.: cuidados médicos, trabalho, preparação).
Exemplos
- Quando lhe disseram para procurar padrinhos influentes, respondeu: «Quem tem Deus por si, não pede a santo», e avançou com a sua defesa.
- Antes do jogo decisivo, o capitão motivou a equipa: «Quem tem Deus por si, não pede a santo» — uma chamada à confiança coletiva.
- Ao recusar favores inadequados, referiu que confiava na sua consciência e em Deus: «Quem tem Deus por si, não pede a santo».
Variações Sinónimos
- Quem tem Deus por amigo, não pede a santo
- Quem tem Deus por si, não pede a ninguém
- Com Deus por nós, não precisamos de outros intercessores
Relacionados
- A Deus rogando e com o martelo dando (combina fé com ação)
- Quem tem fé não teme (variação sobre confiança)
- Deus ajuda quem cedo madruga (ajuda divina associada ao esforço próprio)
Contrapontos
- Confiar só na protecção divina pode levar à passividade — a prudência exige ação e recursos humanos quando necessários.
- Em contextos pluri‑religiosos, o provérbio pode ser percebido como excluente ao desvalorizar outras formas de ajuda ou crença.
- Usá‑lo para recusar responsabilidade pessoal ou profissional é geralmente considerado imprudente.
Equivalentes
- inglês
 If God is for us, who can be against us?
- espanhol
 Quien tiene a Dios de su parte, no necesita a nadie.