Quem teme a morte, perde quanto vive.

Quem teme a morte, perde quanto vive.
 ... Quem teme a morte, perde quanto vive.

Viver submerso no medo da morte impede aproveitar a vida e as oportunidades presentes.

Versão neutra

Quem vive dominado pelo medo da morte perde a vida que poderia aproveitar.

Faqs

  • O provérbio encoraja a imprudência?
    Não necessariamente. O provérbio critica o medo paralizante e defende viver com sentido; isso não exclui avaliar riscos e agir com responsabilidade.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao comentar alguém que recusa oportunidades por medo excessivo ou ao promover uma atitude de aproveitamento da vida, especialmente em contextos pessoais ou criativos.
  • Tem origem histórica conhecida?
    Não há origem documentada específica; trata‑se de uma formulação popular que resume ideias presentes em várias tradições filosóficas sobre coragem e aproveitamento da vida.

Notas de uso

  • Usa‑se para criticar atitudes excessivamente cautelosas que impedem usufruir a vida.
  • Tom geralmente reflexivo ou crítico; pode ser percebido como incentivo à coragem, não à imprudência.
  • A frase aplica‑se tanto a decisões pessoais (relacionamentos, viagens, projetos) como a escolhas profissionais.
  • Em contextos literários e filosóficos, sublinha a prioridade de viver plenamente em vez de conservar a vida a todo o custo.

Exemplos

  • Depois de anos a recusar convites por medo de voar, Maria lembrou‑se: 'Quem teme a morte, perde quanto vive' e reservou as férias dos sonhos.
  • No debate sobre segurança em campo, o chefe disse que a equipa não pode parar por receio; 'Quem teme a morte, perde quanto vive' — precisamos de coragem e de medidas racionais.

Variações Sinónimos

  • Quem teme a morte, perde a vida.
  • Quem vive com medo, vive pouco.
  • Medo da morte rouba a vida.

Relacionados

  • Quem não arrisca, não petisca.
  • Vive cada dia como se fosse o último.
  • Antes morrer de pé do que viver de joelhos.

Contrapontos

  • A prudência salva vidas: evitar riscos desnecessários é responsável, não necessariamente perda de vida.
  • A longevidade e o bem‑estar de longo prazo podem exigir cautela e planeamento, não apenas a busca por experiências intensas.
  • Algumas decisões arriscadas têm custos altos (familiares, financeiros, legais) que convém ponderar.

Equivalentes

  • Inglês
    He who fears death loses the life he lives.
  • Espanhol
    Quien teme a la muerte, pierde lo que vive.
  • Francês
    Qui craint la mort perd ce qu'il vit.
  • Alemão
    Wer den Tod fürchtet, verliert das, was er lebt.