Quem tudo abarca, pouco ata

Alerta contra a dispersão: quem tenta fazer muitas coisas ao mesmo tempo acaba por realizar pouco ou mal.

Versão neutra

Quem tenta fazer muitas coisas ao mesmo tempo realiza pouco de forma eficaz.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao aconselhar alguém a concentrar esforços, estabelecer prioridades ou delegar tarefas quando a dispersão está a comprometer resultados.
É o mesmo que dizer que devemos evitar a polivalência?
Não exactamente. O provérbio alerta contra a dispersão excessiva; admite‑se polivalência, desde que haja gestão do tempo e prioridades para garantir qualidade.
Como aplicar este conselho no trabalho?
Defina objetivos claros, divida projectos em fases, atribua responsabilidades e limite o número de tarefas simultâneas por pessoa.
Tem um equivalente em inglês?
Sim. Uma expressão próxima é 'Jack of all trades, master of none', embora enfoque ligeiramente diferente: amplitude de competências vs dispersão de esforços.

Usa‑se para aconselhar organização, definição de prioridades e foco em tarefas concretas.
Tom habitual: admoestação ou conselho prático; aplica‑se tanto em contexto pessoal como profissional.
Não é um argumento absoluto — descreve uma tendência, não uma regra infalível.
Útil ao avaliar projectos, planos de trabalho e delegação de responsabilidades.
Em línguas informais pode ter tom moralizador; em contexto profissional, serve como alerta técnico sobre gestão de recursos.
Combina bem com sugestões práticas (dividir tarefas, estabelecer prazos, trabalhar por prioridades).

No escritório, o chefe lembrou: «Quem tudo abarca, pouco ata» — por isso distribuiu tarefas para a equipa se concentrar em prioridades.
Ao planear a reforma da casa, ela percebeu que tentar renovar todas as divisões de uma vez só resultava em atraso: melhor fazer por fases, porque quem tudo abarca, pouco ata.
Quando o estudante se inscreveu em três extracurriculares e um estágio, notou que as notas caíam — a expressão usada pelos pais foi exactamente essa.

Em fases de arranque ou em contextos de inovação, explorar várias áreas pode trazer conhecimento e oportunidades inesperadas.
Algumas profissões exigem polivalência; ter um leque amplo de competências pode ser vantagem competitiva.
Afirmar que não se deve tentar várias coisas pode desencorajar a experimentação necessária para descobrir interesses e talento.