Quem vive à-toa, não tem tempo para nada.

Quem vive sem rumo ou gastando tempo em futilidades acaba por não ter tempo para tarefas importantes.

Versão neutra

Quem vive à toa não tem tempo para nada.

O que significa 'à-toa' neste provérbio?
'À-toa' significa estar sem rumo, de forma ociosa ou desperdiçando o tempo em coisas sem propósito. No provérbio, aponta para a consequência dessa atitude.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se em conversas informais para criticar a passividade ou a falta de organização de alguém, ou para aconselhar sobre gestão do tempo e prioridades.
O provérbio é ofensivo?
Pode ser recebido como repreensão; depende do tom e da relação entre interlocutores. Recomenda-se cuidado para não humilhar ou culpar indevidamente.

Registo coloquial; frequentemente usado como crítica ou conselho sobre gestão do tempo e prioridades.
Pode ser dito com tom irónico ou repreensivo — considerar o contexto para não soar moralista.
Refere-se tanto à ociosidade (perder tempo) como à dispersão em atividades pouco produtivas.
Não é apropriado para textos muito formais sem contextualização.

Se passas as tardes em redes sociais sem objetivo, lembra-te: quem vive à toa não tem tempo para nada — depois queixas-te de não ter tempo para estudar.
O chefe disse ao empregado que precisava de organizar melhor o dia: 'Quem vive à-toa, não tem tempo para nada; faz um plano e segue-o.'

Pode interpretar-se ao contrário: alguém sempre ocupado com muitas tarefas pode também não ter tempo para o essencial — o problema é a má gestão de prioridades.
Prover um ponto de vista positivo: organizar-se e priorizar permite ter tempo para tudo o que é importante.
Contraste com provérbios que valorizam calma e método, como 'Devagar se vai ao longe'.