Sabe muito quem sabe calar-se

Sabe muito quem sabe calar-se.

Valoriza a prudência e a discrição: quem sabe quando ficar em silêncio demonstra sabedoria e evita danos ou mal-entendidos.

Versão neutra

É sinal de sabedoria saber quando ficar em silêncio.

Significa que nunca se deve falar?
Não. O provérbio realça a importância de escolher quando falar; não defende o silêncio permanente, mas a prudência e o timing adequados.
É o mesmo que 'Quem cala consente'?
'Quem cala consente' implica aceitação tácita. 'Sabe muito quem sabe calar-se' foca na sabedoria do silêncio, sem necessariamente significar concordância.
Quando não é apropriado calar-se?
Não é apropriado silenciar perante abuso, ilegalidade, discriminação ou sempre que a omissão ponha em risco terceiros; nesses casos, falar é necessário.
Como aplicar este provérbio no trabalho?
Ouça atentamente em reuniões, evite comentários impulsivos, e escolha momentos oportunos para apresentar críticas ou sugestões construtivas.
Serve este provérbio para redes sociais?
Sim. Incentiva a reflexão antes de publicar, reduzindo reacções impulsivas e potenciais conflitos online.

Usa-se como conselho para evitar palavras precipitadas ou desnecessárias.
Aplicável em contextos pessoais, profissionais e diplomáticos; não é um apelo à passividade em todas as situações.
Não deve ser confundido com 'quem cala consente' — este último implica aceitação, enquanto o provérbio enfatiza prudência.
Em ambientes digitais (ex.: redes sociais), sugere reflexão antes de publicar opiniões inflamadas.

Numa reunião tensa, preferiu ouvir e só intervir quando teve uma solução; afinal, sabe muito quem sabe calar-se.
Durante a discussão familiar, ela manteve a calma e ficou em silêncio até que a situação arrefecesse.
Antes de responder a mensagens provocatórias nas redes sociais, lembrou-se de que sabe muito quem sabe calar-se e evitou escalar o conflito.

Em situações de injustiça ou perigo, falar pode ser mais valioso do que calar — o provérbio não serve como justificativa para omissão perante crimes.
Em relacionamentos, comunicar sentimentos é essencial; o silêncio prolongado pode gerar mal-entendidos.
Na defesa de direitos pessoais ou profissionais, o silêncio pode ser prejudicial; saber quando falar também é sabedoria.