Se mais temos, mais apetecemos.
À medida que aumentam os bens ou recursos, crescem também os desejos; a satisfação não acompanha automaticamente a abundância.
Versão neutra
Quanto mais temos, mais desejamos.
Faqs
- Quando se usa este provérbio?
Aplica‑se quando se quer enfatizar que o aumento de bens ou privilégios pode provocar maiores desejos e insatisfação em vez de contentamento. - É um aviso prático ou uma observação moral?
Pode ser ambos: serve como aviso sobre consumismo e falta de moderação, mas também descreve um padrão psicológico observável na vida quotidiana. - Como aplicar este provérbio nas finanças pessoais?
Usa‑o para justificar estratégias como definir objetivos de poupança, limitar despesas impulsivas e avaliar necessidades reais antes de novos gastos.
Notas de uso
- Emprega‑se para criticar a tendência humana para a insaciabilidade e o consumismo.
- Usado tanto em registo familiar e coloquial como em comentários económicos ou éticos.
- Pode ter tom moralizante ou irónico, consoante o contexto; é apropriado em conselhos sobre finanças pessoais e moderação.
Exemplos
- Depois daquele aumento de ordenado, em vez de poupar, o João comprou um carro novo; aplica‑se bem o provérbio: se mais temos, mais apetecemos.
- Numa coleção de selos, quanto mais peças a Maria adquiriu, mais raras e caras passaram a ser as que ela queria — um exemplo prático de como, quanto mais se tem, mais se deseja.
Variações Sinónimos
- Quanto mais temos, mais queremos.
- Quanto mais se tem, mais se deseja.
- Mais bens, mais desejos.
Relacionados
- Quem tudo quer, tudo perde.
- A avareza não tem fim.
- O olho maior que a barriga.
Contrapontos
- Quem se contenta é rico.
- Menos é mais.
- Saber contentar‑se é verdadeira riqueza.
Equivalentes
- inglês
The more you have, the more you want. - espanhol
Cuanto más tienes, más quieres. - francês
Plus on a, plus on veut.