Se queres que faça por ti, faze por mim.

Se queres que faça por ti, faze por mim.
 ... Se queres que faça por ti, faze por mim.

Expressa a expectativa de reciprocidade: ao pedir um favor, espera‑se que se faça algo em retorno.

Versão neutra

Se queres que eu faça algo por ti, faz algo por mim.

Faqs

  • O provérbio significa que devo sempre exigir algo em troca?
    Não necessariamente. Refere‑se sobretudo à expectativa de reciprocidade em contextos informais. Nem toda ajuda exige retribuição imediata ou equivalente.
  • É apropriado usar este provérbio no trabalho?
    Use com cautela. Em ambientes profissionais pode parecer transacionado ou pouco profissional; prefira linguagem mais direta e formal quando necessário.
  • Pode ser interpretado como egoísta ou manipulador?
    Sim — dependendo do tom e da situação pode parecer insistente ou manipulador. É importante considerar a relação e as circunstâncias antes de o usar.

Notas de uso

  • Usa‑se em contextos informais para sublinhar que a ajuda deve ser mútua ou retribuída.
  • Pode ter tom jocoso, pragmático ou reivindicativo, dependendo da entoação e do contexto.
  • Não é um apelo a uma troca estrita em todas as situações; frequentemente refere‑se à ideia geral de reciprocidade.
  • Em ambientes profissionais, o provérbio pode soar transacionado e deve ser usado com cautela.

Exemplos

  • Se queres que eu estude os relatórios este fim de semana, faz por mim e prepara as notas principais para eu não começar do zero.
  • Quando o João pediu ajuda para pintar a sala, a Maria respondeu: «Se queres que faça por ti, faze por mim» — sugerindo que ele também devia contribuir com outra tarefa.
  • Numa conversa entre vizinhos: «Vou cortar a relva amanhã, se queres que faça por ti, troca comigo e regas as plantas semana que vem.»

Variações Sinónimos

  • Se queres que eu faça por ti, faz por mim.
  • Rasga pelas minhas costas e eu rasgo pelas tuas. (idiomático)
  • Ajuda-me e eu ajudo‑te.

Relacionados

  • Faz aos outros o que queres que te façam (Regra de ouro).
  • Dão‑te um dedo e querem o braço.

Contrapontos

  • Nem toda ajuda exige retribuição — em situações de emergência ou necessidade, esperar pagamento moral não é adequado.
  • Em relações de desigualdade (ex.: chefe/subordinado), exigir reciprocidade pode ser abusivo ou impraticável.
  • Usar este provérbio para pressionar ou manipular alguém transforma um pedido amistoso numa imposição.

Equivalentes

  • inglês
    Scratch my back and I'll scratch yours.
  • espanhol
    Si me rascas la espalda, yo te rascaré la tuya.
  • francês
    Tu me rends service, je te rends service.