Se sempre calares, nunca mentirás.

Afirma que, ao permanecer em silêncio, evita‑se pronunciar mentiras; destaca a relação entre não falar e não enganar.

Versão neutra

Se te abstiveres de falar, evitarás cometer mentiras.

O provérbio recomenda ficar calado em todas as situações?
Não. Indica que o silêncio evita a mentira, mas não trata das obrigações éticas ou legais de falar; avaliar o contexto é essencial.
O silêncio pode ser considerado mentira?
O silêncio por si não é mentira, mas pode resultar em omissão que induz em erro; em alguns casos, omitir informação pode ser tão prejudicial quanto mentir.
Quando é aconselhável seguir este princípio?
Quando não se tem informação segura, quando falar pode propagar rumores, ou quando a resposta exigiria especulação; em contrapartida, evite calar quando houver dever de esclarecer.

Usa‑se para justificar prudência verbal ou a opção por não responder quando não se sabe ou não se quer dizer a verdade.
Não é um apelo absoluto: omissão pode ser enganosa ou eticamente questionável em contextos em que se tem dever de falar.
Em situações legais ou profissionais, o silêncio pode ter consequências diferentes (direitos e deveres variam conforme o contexto).
Útil como lembrete para pensar antes de falar, mas deve ser conciliado com responsabilidades morais e sociais.

Quando lhe perguntaram sobre o assunto delicado, preferiu não responder: 'Se sempre calares, nunca mentirás', disse para justificar o silêncio.
No debate, o gestor optou por não especular sobre números futuros — lembrando que, se se calar, nunca mentirá, mas também pode parecer evasivo.
Ao confrontar um colega sobre um erro, escolheu não dizer algo incerto; usou o provérbio como razão para procurar factos antes de falar.

O silêncio pode equivaler a omissão enganosa ou conivência, especialmente quando existe obrigação moral ou legal de informar.
A comunicação é necessária para resolver conflitos e clarificar malentendidos; calar sempre pode prejudicar relações e decisões.
Em contextos profissionais, o não pronunciamento pode ser interpretado como falta de responsabilidade ou competência.