Servir o comum e a nenhum, tudo é um.

Promover o bem comum sem favorecer interesses particulares, reconhecendo a interdependência entre as pessoas.

Versão neutra

Servir o bem comum sem favorecer ninguém em particular, porque todos dependem uns dos outros.

O que significa este provérbio em termos práticos?
Significa agir em favor do bem coletivo sem beneficiar um grupo ou indivíduo em particular, reconhecendo a interdependência entre todos.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em discussões sobre políticas públicas, gestão comunitária ou ética, quando se quer justificar escolhas voltadas para o interesse geral em vez de interesses particulares.
Tem conotações políticas?
Sim. Frequentemente aparece em debates sobre administração pública e justiça social, mas também pode ser aplicado em contextos não políticos, como organizações civis ou associações.
O provérbio é universalmente positivo?
Não necessariamente. Embora promova o bem comum, pode ser contestado se usado para ignorar necessidades específicas ou desigualdades existentes.

Usa-se quando se quer enfatizar uma atitude desinteressada direcionada ao coletivo, não a grupos ou indivíduos específicos.
Pode aparecer em contextos políticos, comunitários ou éticos para justificar decisões impessoais em benefício de todos.
Tem um tom normativo: descreve não só um facto, mas um ideal de comportamento.
A formulação é deliberadamente paradoxal e poética — favorece reflexão em vez de instrução técnica.

Na reunião da cooperativa, propôs-se priorizar serviços essenciais que beneficiem a comunidade inteira: servir o comum e a nenhum, tudo é um.
Ao decidir o orçamento municipal, a câmara aplicou o princípio de servir o comum e a nenhum, tudo é um, evitando favores a grupos específicos e privilegiando infraestruturas para todos.
Os voluntários organizaram uma campanha de limpeza com base na ideia de servir o comum e a nenhum, tudo é um — o objetivo era o bem da vila, não interesses particulares.

Pode ser usado para justificar decisões impessoais que, na prática, prejudicam minorias ou necessidades específicas.
A expressão é ambígua: diferente de 'servir o comum' pode implicar desresponsabilização, alegando neutralidade enquanto se perpetuam desigualdades.
Num contexto individualista, é criticada como irrelevante ou utópica.