Tarefa que agrada é depressa acabada

Tarefa que agrada é depressa acabada.

Quando gostamos do que fazemos tendemos a realizar a tarefa mais rapidamente e com maior empenho.

Versão neutra

Uma tarefa de que gostamos é frequentemente terminada mais depressa.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao comentar motivação e eficiência pessoal, por exemplo ao elogiar alguém que conclui uma tarefa com gosto ou ao encorajar a escolher actividades que interessam.
Significa que só fazemos bem o que gostamos?
Não. Indica uma tendência: o prazer facilita concentração e empenho, mas competência, treino e condições também influenciam o resultado.
Posso usar este provérbio no trabalho formal?
Sim, com cautela. Funciona em apresentações motivacionais ou feedback informal, mas evite utilizá‑lo para pressionar colegas sem fornecer apoio ou reconhecimento.

Expressão de uso corrente em contexto familiar e profissional para referir motivação intrínseca.
Registo: coloquial a neutro; adequado em conversas informais, textos didácticos e discursos motivacionais.
Não deve ser usada como justificação para atribuir trabalho extra sem compensação; é uma observação sobre motivação, não uma regra absoluta.
Aplica-se sobretudo a tarefas que envolvem interesse pessoal ou prazer pela atividade, menos a tarefas obrigatórias e repetitivas.

Quando o João trabalha na oficina, passa as horas; a tarefa que o agrada é depressa acabada e com boa qualidade.
Se gostas de cozinhar, vais ver que uma receita que te agrada fica pronta mais depressa do que uma obrigação imposta.

Quem corre por gosto não cansa.
Fazer por gosto é fazer bem.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura (no sentido da persistência ligada a afinidade)

Nem sempre o gosto substitui experiência ou competência; alguém pode gostar de algo e ainda demorar por falta de prática.
Tarefas aborrecidas podem ser feitas depressa por obrigação, disciplina ou pressão externa, independentemente do gosto.
A ideia pode ser usada indevidamente para justificar exploração laboral (expectativa de maior rendimento sem mais recursos).