Toda coisa nova apraz

Toda coisa nova apraz.

Expressa a tendência humana a achar atraente aquilo que é novo ou desconhecido.

Versão neutra

Tudo o que é novo agrada.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que as pessoas tendem a ser atraídas por novidades; é uma observação sobre preferência e curiosidade humana, não uma garantia de qualidade.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende comentar a atracção pelas novidades — por exemplo, ao falar de modas, tecnologias ou mudanças sociais — ou para advertir contra a admiração cega do novo.
É um elogio ou uma crítica?
Depende do contexto: pode ser usado neutra ou ironicamente. Em geral descreve um fenómeno (elogio implícito à capacidade de inovação) e também pode sugerir prudência.

Usa-se para comentar a inclinação geral das pessoas para novidades, invenções ou modas.
Tem um registo popular e um tom observacional; pode ser usado em contextos informais e semi-formais.
Não deve ser tomado como afirmação absoluta: indica inclinação psicológica, não qualidade intrínseca.

Quando lançaram o smartphone com aquele ecrã diferente, toda a gente quis um — toda coisa nova apraz.
Na feira, as barracas com produtos diferentes atraíam mais clientes: é natural, toda coisa nova apraz.
Mesmo na equipa, a proposta de trabalhar com uma ferramenta nova suscitou entusiasmo; muitas vezes, toda coisa nova apraz.

Nem tudo o que é novo é melhor; a novidade pode ser passageira ou insegura.
A experiência e a tradição também têm valor — o novo pode enganar ou revelar-se ineficaz.