Todo reino, em si dividido, será destruído.

Uma organização ou grupo fragmentado por conflitos internos corre o risco de perder coesão e colapsar.

Versão neutra

Qualquer organização dividida internamente tende a enfraquecer-se e corre risco de colapso.

Qual é a origem deste provérbio?
A frase tem origem nos Evangelhos cristãos, onde Jesus a usa para ilustrar que forças opostas dentro de um mesmo grupo comprometem a sua continuidade. Posteriormente foi retomada em debates políticos e discursos públicos.
Aplica‑se sempre que haja desacordo dentro de um grupo?
Nem sempre. O provérbio refere‑se a divisões que comprometem a cooperação essencial. Desacordos saudáveis e debate interno podem fortalecer uma organização, enquanto facções irreconciliáveis e conflitos persistentes aumentam o risco de colapso.
Como agir se uma organização estiver dividida?
Diagnosticar causas; promover diálogo e mediação; clarificar objetivos comuns; reformar estruturas se necessário; e distinguir entre silenciar dissidência legítima e procurar consenso construtivo.

Empregado para advertir contra facções internas em partidos, empresas, equipas e famílias.
Usado tanto para justificar esforços de unidade como para criticar divisões que enfraquecem uma causa.
Pode ser invocado retoricamente para pressionar reconciliações; convém distinguir entre unidade saudável e silenciamento de dissenso.
Aplicável sobretudo a contextos em que a cooperação é essencial para a sobrevivência ou eficácia do grupo.

Na campanha eleitoral, os confrontos entre as correntes internas fizeram com que o partido perdesse votos — um exemplo de que um reino dividido não se mantém.
A empresa sofreu meses de redução de produtividade porque os departamentos competiam entre si; se não resolverem as disputas, poderão reduzir as operações ou fechar.
Quando a equipa de projeto se fragmentou em subgrupos incompatíveis, o trabalho atrasou-se e o cliente rescindiu o contrato — a divisão interna levou à perda do negócio.

A divisão pode ser veículo de reforma: dissidências internas podem levar à correção de erros e à renovação.
Pluralismo e debate interno saudável não equivalem necessariamente a destruição; a tensão controlada pode fortalecer decisões.
Em alguns casos, a separação consistente (e.g. divisão em entidades autónomas) permite que diferentes projetos prosperem.