Tudo que é barato, sai caro.

Algo comprado ou feito muito barato tende a implicar custos adicionais ou problemas futuros que tornam o custo total mais elevado.

Versão neutra

O que é demasiado barato costuma sair mais caro a longo prazo.

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que uma poupança inicial feita ao escolher algo muito barato pode resultar em custos adicionais futuros — consertos, substituições, tempo perdido ou consequências imprevistas — tornando o custo total maior.
Devo sempre evitar o mais barato?
Não necessariamente. Deve avaliar qualidade, garantia, reputação do vendedor e o contexto de uso. Para soluções temporárias ou de pouco uso, o mais barato pode ser aceitável; para itens críticos, vale a pena investir em qualidade.
Como aplicar este conselho na prática?
Compare especificações, leia avaliações, peça garantias e orçamentos detalhados, e considere o custo de propriedade total (compra, manutenção, tempo de inactividade) em vez de olhar apenas para o preço inicial.
Tem origem histórica conhecida?
A origem exacta não é clara; trata-se de um saber prático difundido oralmente em muitas culturas, provavelmente ligado a experiências comerciais e domésticas de longa data.

Usa-se para advertir contra decisões baseadas apenas no preço imediato.
Aplica-se a compras, contratações de serviços, e escolhas de manutenção ou economia a curto prazo.
Evita-se usar como justificação para pagar preços excessivos sem avaliar qualidade e transparência.
Funciona bem como conselho prático, não como regra absoluta — há exceções.

Comprei sapatos muito baratos e começaram a desfazer-se ao fim de duas semanas; afinal o barato saiu caro porque tive de comprar outros.
Contratámos um programador pelo preço mais baixo e o projecto atrasou-se; tivemos de pagar horas extra para corrigir erros — tudo que é barato saiu caro neste caso.
Optámos por não fazer a manutenção anual da caldeira para poupar; mais tarde a avaria custou-nos muito mais do que a revisão teria custado.

Preço baixo não garante falta de qualidade — há produtos e serviços económicos e bem-feitos; é importante avaliar reputação e especificações.
Por vezes uma solução barata é adequada para uso limitado ou temporário e, nesse contexto, é a opção mais racional.
O provérbio pode ser usado indevidamente para justificar monopólios de preço ou para rejeitar ofertas competitivas sem análise objetiva.