Tudo que é branco não é farinha.
As aparências enganam — nem tudo o que parece ser algo é realmente isso.
Versão neutra
Nem tudo o que parece é aquilo que parece ser.
Faqs
- Qual é o sentido deste provérbio?
Significa que não devemos confiar cegamente nas aparências; algo que parece ser de uma determinada forma pode não o ser na realidade. - De onde vem o provérbio?
É um provérbio popular de origem incerta, provavelmente ligado a comunidades rurais onde a aparência de produtos (como farinhas ou pós) podia enganar. - Quando é adequado usá‑lo?
É adequado quando se quer advertir alguém a verificar factos, examinar produtos ou avaliar pessoas com mais cuidado, em vez de aceitar a aparência superficial. - É ofensivo usar este provérbio sobre pessoas?
Pode ser interpretado como desconfiança ou crítica se aplicado directamente a alguém; use‑o com cuidado para não ferir sensibilidades.
Notas de uso
- Usa-se para advertir contra confiar exclusivamente na aparência externa de pessoas, objectos ou situações.
- Tom neutro ou pedagógico; comum em conversas informais e conselhos práticos.
- Frequentemente aplicado em contextos comerciais, culinários ou sociais (ex.: produtos, ofertas, primeiras impressões).
- Pode ser usado para ensinar prudência e verificação antes de aceitar algo como verdadeiro.
Exemplos
- Antes de comprares esse saco com pó branco, verifica o rótulo e a origem — tudo que é branco não é farinha.
- Ela parecia muito simpática na entrevista, mas depois descobrimos incompatibilidades graves; tudo que é branco não é farinha.
Variações Sinónimos
- Nem tudo que é branco é farinha.
- Não é tudo branco que é farinha.
- Nem tudo o que parece é.
Relacionados
- Não julgues um livro pela capa.
- As aparências iludem.
- Quem vê caras não vê corações.
Contrapontos
- A primeira impressão é a que fica.
- Aparência é importante.
Equivalentes
- inglês
Not everything that glitters is gold. - espanhol
No es oro todo lo que reluce. - francês
Tout ce qui brille n'est pas or.