Ratos arriba, que todo branco é farinha

Ratos arriba, que todo branco é farinha.
 ... Ratos arriba, que todo branco é farinha.

Advertência de que, perante uma oportunidade ou fraqueza, tudo o que parece valioso ou vulnerável será aproveitado por quem quer tirar vantagem.

Versão neutra

Quando surgem oportunistas, tudo o que parece valioso ou vulnerável é rapidamente aproveitado.

Faqs

  • O que significa literalmente o provérbio?
    Literalmente refere‑se a ratos a serem chamados para aproveitar tudo o que é branco e parecer farinha; figuradamente é uma advertência sobre aproveitadores.
  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o em contextos informais para alertar sobre risco de aproveitamento quando surge uma oportunidade, recurso ou falha de controlo.
  • É um provérbio ofensivo ou politicamente incorreto?
    Não contém linguagem ofensiva inerente; trata‑se de imagem popular. Deve‑se ter cuidado para não aplicar o provérbio de forma a estigmatizar grupos ou indivíduos sem motivo.

Notas de uso

  • Usa‑se para alertar sobre oportunistas que aparecem quando há recurso, benefício ou fraqueza.
  • Registo informal e popular; adequado em conversas familiares, críticas sociais ou comentários ironicamente morais.
  • Pode aplicar‑se tanto a situações económicas (comida, bens) como a contextos sociais e políticos (vagas de aproveitamento).
  • Evita interpretação literal (não é propriamente sobre ratos), embora a imagem animal refaça o sentido de aproveitamento.

Exemplos

  • Com o anúncio do subsídio, apareceram fornecedores e intermediários a oferecer serviços gratuitos — ratos arriba, que todo branco é farinha.
  • Na feira, assim que puseram as amostras de pão na mesa, vieram dezenas de pessoas pegá‑las sem pagar; é o provérbio a aplicar: cuidem, que tudo o que é branco parece farinha.

Variações Sinónimos

  • Quando há oportunidade, aparece quem aproveita.
  • A ocasião faz o ladrão.
  • Quando o gato sai, os ratos fazem a festa.

Relacionados

  • A ocasião faz o ladrão (princípio idêntico sobre oportunidade e aproveitamento).
  • Quando o gato sai, os ratos fazem a festa (vantagem tomada na ausência de vigilância).
  • Nem tudo o que reluz é ouro (cautela quanto às aparências) — relacionado por desconfiar do que parece.

Contrapontos

  • Nem tudo o que parece valioso o é (cuidado com generalizações sobre cobiça).
  • Não julgar só pelas aparências (contraponto à ideia de que tudo que parece é imediatamente alvo).

Equivalentes

  • espanhol
    La ocasión hace al ladrón.
  • inglês
    Opportunity makes the thief.
  • francês
    L'occasion fait le larron.