Uma mentira descobre outra

Alerta de que uma falsidade costuma exigir outras para a sustentar, tornando a situação mais difícil e aumentando o risco de ser descoberto.

Versão neutra

Uma mentira leva a outra

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que quando alguém diz uma mentira, normalmente precisa de outras mentiras para a sustentar, o que complica a situação e aumenta a probabilidade de ser desmascarado.
Posso usar este provérbio em situações formais?
Sim, pode ser usado em contextos formais, por exemplo para advertir sobre riscos éticos ou legais, mas convém fazê-lo de forma ponderada para evitar julgamentos precipitados.
É equivalente a 'uma mentira tem perna curta'?
Estão relacionadas: ambas alertam para a fragilidade da mentira. 'Uma mentira tem perna curta' sublinha que a mentira não dura; 'uma mentira descobre outra' realça a cadeia de falsas declarações necessária para manter a mentira.
Há exceções ao provérbio?
Sim. Há circunstâncias em que uma mentira isolada não leva a outras, e ainda existem motivações morais (por exemplo, proteger alguém) que tornam a situação mais complexa do que o provérbio sugere.
Como reagir quando alguém é apanhado numa série de mentiras?
Avalie os factos, procure esclarecer a sequência de afirmações, mantenha a calma e, se necessário, envolva instâncias apropriadas (gestão, mediador, assistência jurídica) para resolver o problema de forma justa.

Usa-se para advertir alguém sobre as consequências de inventar ou ocultar a verdade.
Aplica-se em contextos pessoais, profissionais e legais onde a manutenção de uma mentira exige contrafacções sucessivas.
Não é uma regra absoluta: refere-se a uma tendência observada socialmente e ao custo de manter uma narrativa falsa.

Quando tentou encobrir o atraso com desculpas inventadas, acabou por perceber que uma mentira descobre outra e complicou ainda mais a situação.
No processo disciplinar, o funcionário foi apanhado porque uma mentira descobre outra — as declarações contraditórias tornaram a verdade mais evidente.
Ela preferiu contar a verdade desde o início, lembrando-se de que uma mentira descobre outra e podia prejudicar a confiança familiar.

Nem todas as mentiras conduzem a uma sucessão de falsidades — há mentiras isoladas ou 'mentiras piedosas' cuja manutenção não exige novas invenções.
Em alguns contextos estratégicos (por exemplo, negociações ou segurança) omitir ou distorcer a verdade é calculado e pode não gerar outras mentiras.
O provérbio enfatiza a consequência ética e prática, mas não justifica julgar automaticamente quem mente sem avaliar motivos e consequências.