Vale mais uma onça de cautela que uma arroba de botica

Vale mais uma onça de cautela que uma arroba de botica.

É preferível tomar um pouco de precaução do que ter depois muito remédio ou tratamento; a prevenção vale mais que a cura.

Versão neutra

Mais vale um pouco de cautela do que muitos remédios.

Qual é a ideia central deste provérbio?
Que é mais eficaz e menos custoso evitar um problema por meio de cautela do que lidar depois com as consequências e recorrer a muitos remédios ou soluções.
Quando devo usar este provérbio?
Quando aconselhares prudência, planeamento ou medidas preventivas em contextos como saúde, segurança, finanças ou projetos, para sublinhar a vantagem da prevenção.
Tem origem conhecida?
A expressão é popular e de origem incerta em Portugal; recorre a medidas tradicionais e à 'botica'. Corresponde à ideia do aforismo inglês de Benjamin Franklin, embora não haja prova direta de derivação.
Significa que os remédios não prestam?
Não. O provérbio não rejeita o tratamento necessário, apenas enfatiza que prevenir é preferível e menos oneroso do que remediar depois.

Usa-se para aconselhar prudência e medidas preventivas antes de um problema surgir.
A imagem compara uma pequena 'onça' (quantidade modesta) de cautela com uma 'arroba' (quantidade grande) de remédios da botica, sublinhando a vantagem da prevenção.
Aplica-se em contextos de saúde, segurança no trabalho, finanças, relações pessoais e planeamento.
Não implica que remédios ou intervenções não sejam necessários quando o problema já aconteceu; enfatiza reduzir risco e esforço futuro.

Antes de iniciar a obra, fizeram uma avaliação de risco; afinal, vale mais uma onça de cautela que uma arroba de botica.
Se organizarmos cópias de segurança regulares, evitamos noites sem dormir quando o disco falhar — vale mais prevenir do que remediar.
Quando vais conduzir na chuva, desacelerar um pouco é preferível a gastar tempo e dinheiro em consertos e seguros depois.

Nem tudo se pode prevenir; existem acidentes imprevisíveis ou doenças súbitas que exigem tratamento imediato.
Excesso de cautela pode impedir oportunidades (paralisia pela análise) — é preciso equilibrar prudência com ação.
A preocupação constante sem ação preventiva concreta não equivale a verdadeira prevenção.