Vida viciosa, morte vergonhosa
Aviso moral de que uma vida entregue a vícios ou condutas desonrosas tende a ter um fim também desonroso ou humilhante.
Versão neutra
Uma vida marcada por excessos e comportamentos danosos pode conduzir a consequências negativas no fim da vida.
Faqs
- Qual é a ideia geral do provérbio?
Expressa a noção de que comportamentos viciosos ou imorais tendem a provocar consequências negativas e um fim desonroso, segundo normas sociais. - Posso usar este provérbio num contexto profissional?
Com cuidado. É forte e moralizante; em ambientes profissionais é preferível optar por linguagem mais neutra e fundamentada em factos. - Tem uma origem conhecida?
Não há origem documentada específica fornecida; é um aforismo de matriz moral comum em muitas culturas, que resume uma ideia de retribuição social. - É ofensivo usar este provérbio?
Pode ser percebido como ofensivo por quem se sinta alvo de julgamento moral. Recomenda‑se contextualizar e evitar estigmatizar pessoas com problemas de dependência ou exclusão.
Notas de uso
- Tom moralizante: frequentemente usado para censurar comportamentos considerados imorais ou autodestrutivos.
- Registo: formal ou popular; aparece em advertências, sermões e comentários críticos sobre condutas públicas ou privadas.
- Não é descrito factual ou inevitável: refere-se a perceções sociais sobre consequências honoráveis/vergonhosas.
- Cautela: pode ferir ou estigmatizar pessoas; usar com parcimónia e contextualizar quando aplicado a situações reais.
Exemplos
- O avô sempre repetia: «Vida viciosa, morte vergonhosa», como advertência contra o jogo e a bebida em excesso.
- No debate sobre corrupção, um dos oradores citou o provérbio para sublinhar que atitudes desonestas acabam por manchar a memória de alguém.
- Ela disse ao jovem que desperdiçava o talento: «Lembra‑te do provérbio: vida viciosa, morte vergonhosa», incentivando mudanças de comportamento.
Variações Sinónimos
- Quem vive mal, morre em desonra
- Vida de vícios traz fim desonroso
- Quem semeia vícios colhe desgraça
Relacionados
- Quem semeia vento, colhe tempestade
- Viver de aparências é preparar a ruína
- O crime não compensa
Contrapontos
- Nem todos os que viveram mal têm um fim vergonhoso; é possível arrependimento, mudança e apoio social que alterem o desfecho.
- A expressão pode estigmatizar pessoas com dependências ou em situação de exclusão social, ignorando fatores estruturais.
- Outra perspetiva: o juízo sobre a «vergonha» depende de valores culturais e não é uma consequência objetiva.
Equivalentes
- inglês
A life of vice ends in disgrace / Live by the sword, die by the sword (relacionado) - espanhol
Vida viciosa, muerte vergonzosa (tradução direta) / Quien mal anda, mal acaba - francês
Vie vicieuse, mort honteuse (tradução direta) / Qui sème le vent récolte la tempête (relacionado) - alemão
Leben voller Laster, schändlicher Tod (tradução direta) / Wie man lebt, so stirbt man (relacionado)