Convida a viver de forma correta ou tranquila e a confiar em Deus para o resto; combina ética prática com confiança religiosa/resignação.
Versão neutra
Vive de forma correta e confia que o resto está nas mãos de Deus.
Faqs
O que quer dizer este provérbio, de forma simples? Significa que se deve viver de forma correta ou tranquila e confiar em Deus quanto ao que não está sob o nosso controlo.
É um provérbio religioso? Tem origem e uso mais frequente em contextos religiosos, mas pode ser usado num sentido mais amplo de resignação ou confiança, mesmo por quem não é religioso.
Quando é apropriado dizer isto? Quando se aconselha alguém a agir moralmente, a não se preocupar excessivamente com resultados fora do seu alcance, ou para tranquilizar antes de um evento incerto.
Há riscos ao usar esta expressão? Sim: pode ser percebida como incentivo à passividade ou como uma tentativa de justificar inação perante problemas que exigem intervenção humana.
Notas de uso
Usado para aconselhar alguém a comportar-se moralmente ou a não se angustiar excessivamente com o que não controla.
Aparece sobretudo em contextos culturais com matriz cristã, podendo ter tom religioso (fé) ou pragmático (resignação).
Pode ser dito tanto como encorajamento (vive bem e deixa o resto com Deus) como advertência moral (vive bem porque Deus existe).
Não implica necessariamente passividade: pode coexistir com a ideia de agir corretamente e confiar nos resultados.
Exemplos
Quando se queixou das injustiças, alguém lhe respondeu: "Viver bem, que Deus é Deus" — vive direito e deixa que a justiça divina faça o resto.
Ao despedir-se da irmã antes de partir para o estrangeiro, a mãe disse: "Viver bem, que Deus é Deus", encorajando-a a comportar-se bem e a confiar.
Variações Sinónimos
Vive bem e confia em Deus.
Faz o bem e deixa com Deus.
Vive direito, que Deus trata do resto.
Relacionados
Faz o bem e não olhes a quem
Deus escreve direito por linhas tortas
Quem espera em Deus nunca desespera
Contrapontos
Viver bem sem agir: a confiança em Deus não substitui a responsabilidade pessoal e a ação prática.
Visão secular: 'Faz o teu e lida com as consequências' — ênfase na ação humana e nas consequências imediatas em vez da providência.
Crítica possível: pode ser usada para justificar inação diante de injustiças sociais ('deixa com Deus' em vez de intervir).