Quem não busca a Deus na vida, de Deus é deixado na morte.

Quem não busca a Deus na vida, de Deus é deixado ... Quem não busca a Deus na vida, de Deus é deixado na morte.

Admoesta que a ausência de busca ou prática religiosa durante a vida pode resultar em abandono ou falta de consolo espiritual no momento da morte; é uma advertência moral-religiosa sobre consequências finais.

Versão neutra

Quem vive sem procurar apoio espiritual pode não encontrar esse apoio no momento da morte.

Faqs

  • Qual é a ideia principal deste provérbio?
    A ideia principal é uma advertência moral: a falta de procura ou prática religiosa durante a vida terá consequências negativas no momento da morte, nomeadamente a ausência de consolo espiritual.
  • Este provérbio tem origem bíblica?
    Não há indicação clara de origem bíblica direta; trata-se de uma formulação popular com base em sensibilidades religiosas tradicionais. Se for usada numa comunidade religiosa, convém contextualizá-la com textos concretos, se necessário.
  • É apropriado usar este provérbio com pessoas de outras crenças ou sem crença?
    Devido ao tom admonitório e à referência específica a Deus, pode ser ofensivo ou inadequado. Em contextos interconfessionais ou com quem não professa fé, é preferível optar por linguagem mais inclusiva que aborde conforto e sentido sem imposição religiosa.
  • O provérbio implica que não há perdão após a vida?
    O provérbio expressa uma visão particular sobre consequências espirituais, mas não representa a posição de todas as tradições. Muitas correntes religiosas defendem a possibilidade de arrependimento e misericórdia mesmo no fim da vida.

Notas de uso

  • Usado principalmente em contextos religiosos ou morais para exortar à procura de Deus e à prática da fé enquanto se vive.
  • Pode ser empregado em sermões, catequeses ou conselhos familiares para sublinhar a responsabilidade pessoal perante a fé.
  • Tem tom admonitório e, por isso, pode ser percebido como julgador; convém evitar o seu uso com quem tem crenças diferentes ou em situações de luto sensível.
  • Não constitui prova factual sobre experiências pós-morte; expressa uma visão teológica e ética, não um facto verificável.

Exemplos

  • Numa conversa sobre prioridades, o padre advertiu: «Quem não busca a Deus na vida, de Deus é deixado na morte», para incentivar a prática religiosa regular.
  • Durante a reunião familiar, ela lembrou gentilmente o tio que tinha pouca prática: «Lembra-te: quem não busca a Deus na vida, de Deus é deixado na morte», sugerindo que pensasse na sua fé.

Variações Sinónimos

  • Quem não procura a Deus em vida, não o encontra na hora da morte.
  • Quem vive sem fé, morre sem consolo.
  • Quem esquece Deus enquanto vive, encontra-o ausente ao morrer.

Relacionados

  • Quem planta vento, colhe tempestade (ideia de consequência)
  • A boa semente dá bom fruto (vida e obras têm resultados)
  • Arrependimento tardio não apaga as faltas (tema do arrependimento)

Contrapontos

  • Muitas tradições religiosas enfatizam a misericórdia divina e aceitam o arrependimento mesmo no fim da vida, contrapondo a ideia de abandono definitivo.
  • Perspetiva secular: a morte é um facto natural, independentemente de práticas religiosas; consolo pode ser encontrado em relações humanas e cuidados paliativos.
  • A experiência individual de conforto espiritual na hora da morte varia e não é universalmente determinada pela prática religiosa anterior.

Equivalentes

  • Inglês
    He who does not seek God in life will be forsaken by God in death.
  • Espanhol
    Quien no busca a Dios en vida, de Dios es dejado en la muerte.
  • Francês
    Qui ne cherche pas Dieu de son vivant, sera abandonné de Dieu à la mort.