Voz corrente muito mente.
Os rumores e o que se diz por aí frequentemente são falsos ou enganosos.
Versão neutra
O que se diz por aí mente muitas vezes.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use-o para advertir alguém sobre aceitar informações não verificadas ou para aconselhar cautela perante boatos. - É ofensivo usar esta expressão?
Não é intrinsecamente ofensiva; é um aviso geral. Pode, porém, magoar quem se sinta acusado de espalhar falsidades. - Existe uma versão moderna mais clara?
Sim — «O que se diz por aí mente muitas vezes» ou «Não acredites em tudo o que ouves».
Notas de uso
- Expressão de tom proverbial que alerta para a falta de fiabilidade dos boatos.
- Registo: popular e informal; a construção é algo arcaica/concisa.
- Usa-se para aconselhar prudência ao aceitar informação não verificada.
- Pode aplicar-se tanto a boatos sociais como a notícias não confirmadas.
Exemplos
- Não te deixes levar pela conversa na tasca — voz corrente muito mente; confirma os factos primeiro.
- Quando vierem comentários sobre a empresa, lembra-te: o que se diz por aí mente muitas vezes; pergunta a quem sabe.
Variações Sinónimos
- O que se diz por aí nem sempre é verdade.
- Rumores não valem por provas.
- Não acredites em tudo o que ouves.
Relacionados
- Não acredites em tudo o que ouves (frase de conselho semelhante).
- Rumores não são factos.
- Verifica antes de crer.
Contrapontos
- Nem todos os rumores são falsos — alguns podem conter informação útil que precisa de verificação.
- Em comunidades pequenas, rumores podem reflectir experiências reais; verificação é necessária, não rejeição automática.
- Na era digital, manchenagem e botnets podem amplificar falsidades, pelo que a literacia mediática é essencial.
Equivalentes
- inglês
Rumour often lies / Don't believe everything you hear. - espanhol
Lo que se dice por ahí suele ser falso / No creas todo lo que oyes. - francês
Les rumeurs mentent souvent / Ne crois pas tout ce que tu entends. - alemão
Gerüchte sind oft falsch / Glaub nicht alles, was du hörst.