Não se deve ir contra a corrente

Não se deve ir contra a corrente.

Conselho para evitar opor-se a forças, práticas ou opiniões dominantes quando tal resistência é inútil ou perigosa; apela à prudência e à adaptação.

Versão neutra

Convém não ir contra a corrente.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que, em muitas situações, é mais prudente não opor-se às forças ou práticas dominantes quando a resistência é inútil, perigosa ou contraproducente.
Devo sempre seguir a corrente?
Não. É um conselho geral de prudência, mas há ocasiões — por razões éticas, criativas ou estratégicas — em que desafiar a corrente é necessário e positivo.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer aconselhar cautela, evitar conflitos ou alertar para os custos de opor-se a um conjunto de forças maior; não é adequado para situações que envolvam injustiça clara.

Usa-se frequentemente como aviso para escolher batalhas e evitar confrontos desnecessários.
Não implica que oposição seja sempre errada — depende do contexto moral, estratégico ou prático.
Pode reflectir conformismo social quando invocada para desencorajar a mudança ou a inovação.

Num projeto da empresa, preferiu alinhar-se com o procedimento corrente em vez de insistir numa solução arriscada.
Ao atravessar o rio, o pescador explicou que é mais seguro procurar um local sem corrente forte do que tentar nadar contra ela.
Quando as opiniões dos colegas eram esmagadoramente contrárias, decidiu não ir contra a corrente para não comprometer a equipa.

Em matéria de princípios éticos ou direitos humanos, ir contra a corrente pode ser necessário e moralmente justificável.
A inovação frequentemente exige questionar práticas dominantes e 'ir contra a corrente' para promover melhorias.
Resistência organizada pode ser essencial para corrigir injustiças, mesmo que inicialmente seja contracorrente.