A ambição não ouve a razão alheia

A ambição não ouve a razão alheia.

Quando a ambição domina alguém, essa pessoa tende a ignorar conselhos, argumentos racionais ou objeções de terceiros.

Versão neutra

A ambição tende a ignorar a razão alheia.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para descrever situações em que alguém persiste num objectivo ignorando avisos, argumentos racionais ou implicações éticas.
O provérbio tem conotação negativa?
Geralmente sim; critica a ambição desmedida. Contudo, pode ser usado de forma descritiva sem julgar intenção.
Como contrariar o efeito deste comportamento ambicioso?
Promovendo diálogo aberto, consultando peritos independentes, introduzindo mecanismos de responsabilidade e avaliando riscos com métricas objectivas.

Usa‑se para comentar comportamentos em que o desejo de alcançar um objetivo sobrepõe‑se ao bom senso ou à ética.
Registo: comummente pragmático e crítico; adequado em discussões sobre política, negócios ou relações pessoais.
Não implica que toda ambição seja negativa — refere‑se sobretudo à ambição desmedida que deixa de ouvir os outros.

No conselho da empresa, ele recusou todos os avisos sobre o risco; a ambição não ouve a razão alheia.
Ela continuou com o projecto, apesar das críticas fundamentadas dos colegas — a ambição não ouve a razão alheia.
Na caça ao poder, muitos políticos esquecem limites éticos: a ambição não ouve a razão alheia.

Ambição moderada pode levar ao progresso e aceitar conselhos úteis.
Ouvir razão alheia nem sempre limita o sucesso; pode evitar erros graves.
Existem formas de ambição ética que conciliam objetivos pessoais com princípios e críticas externas.