Aonde a razão não se ouve, doido é quem não se cala.

Aonde a razão não se ouve, doido é quem não se ... Aonde a razão não se ouve, doido é quem não se cala.

Quando argumentos racionais são ignorados, é inútil e prejudicial insistir; muitas vezes é mais prudente ficar calado.

Versão neutra

Se a razão não é ouvida, é sensato ficar em silêncio.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que, quando os argumentos lógicos são ignorados ou rejeitados, insistir na discussão é inútil e pode ser prejudicial; por isso é muitas vezes melhor calar-se.
  • Devo aplicá‑lo sempre que me ignoram?
    Não necessariamente. É útil quando a discussão é estéril; contudo, em situações de injustiça ou quando a intervenção é necessária para proteger direitos, falar pode ser essencial.
  • O provérbio promove a passividade?
    O provérbio aconselha prudência, não passividade absoluta. Deve ser ponderado conforme o contexto: evitar conflitos inúteis versus a obrigação de agir em situações graves.

Notas de uso

  • Expressa prudência face a discussões em que a outra parte não aceita argumentos racionais.
  • Frequentemente usado de forma aconselhadora ou moralizante, em contextos familiares, profissionais ou políticos.
  • Não deve ser tomado como justificação automática para permanecer passivo perante injustiças ou abusos.
  • Registo: proverbial e coloquial; funciona bem em conversas e textos de opinião.

Exemplos

  • Na reunião, quando repetimos dados que foram recusados sem análise, lembrei a todos: «Aonde a razão não se ouve, doido é quem não se cala» e parei de discutir por ali.
  • Quando o debate já estava inflamado e ninguém aceitava factos, ela sussurrou ao amigo que se retirassem — acreditava que insistir só pioraria a situação.
  • Num protesto pacífico, o provérbio foi citado para justificar conversar com calma em vez de entrar em confrontos inúteis.

Variações Sinónimos

  • Onde a razão não entra, é loucura não ficar calado.
  • Quando não se ouve a razão, melhor é calar-se.
  • Se a razão não é acolhida, cala-te.

Relacionados

  • Falar é de prata, calar é de ouro.
  • Quem cala consente.
  • Mais vale um bom acordo do que uma longa disputa.

Contrapontos

  • O silêncio pode ser interpretado como cumplicidade ou consentimento perante injustiças.
  • Insistir nalgumas ocasiões é necessário para proteger direitos ou esclarecer mal-entendidos.
  • Aconselhar sempre o silêncio pode desencorajar a denúncia de abusos ou a defesa de causas legítimas.

Equivalentes

  • inglês
    Where reason is not heard, foolish is he who does not keep silent.
  • espanhol
    Donde no se oye la razón, es necio quien no se calla.
  • francês
    Là où la raison n'est pas entendue, il est fou de ne pas se taire.
  • italiano
    Dove la ragione non viene ascoltata, è folle chi non tace.