A beleza está nos olhos de quem vê.
A percepção da beleza é subjetiva: aquilo que é belo para uma pessoa pode não ser para outra.
Versão neutra
A percepção da beleza varia de pessoa para pessoa.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que a apreciação da beleza depende da perceção individual: diferentes pessoas consideram diferentes coisas belas. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar gostos pessoais, diferenças de opinião sobre arte, moda ou estética; quando se quer enfatizar a relatividade do julgamento estético. - Qual é a origem do provérbio?
A forma inglesa foi popularizada por Margaret Wolfe Hungerford em 1878; contudo, a ideia da subjetividade do belo remonta a reflexões mais antigas na tradição ocidental. - É cientificamente correto dizer que a beleza é totalmente subjetiva?
Nem totalmente. Estudos mostram preferências comuns (como simetria facial), mas cultura, experiências pessoais e contexto influenciam fortemente as percepções individuais.
Notas de uso
- Usa-se para defender gostos pessoais e relativizar críticas estéticas.
- Registo: informal a neutro; adequado em conversas, textos de opinião e comentários sobre arte ou moda.
- Não deve ser usado para invalidar críticas fundamentadas sobre questões práticas (por exemplo, saúde ou segurança).
- Pode servir para lembrar que factores culturais, afetivos e individuais moldam o que consideramos belo.
Exemplos
- Quando discutiam a pintura, ela recordou que a beleza está nos olhos de quem vê, explicando que cada um valoriza coisas diferentes.
- O júri apresentou opiniões diversas sobre a peça; concluiu-se que a beleza está nos olhos de quem vê e que a obra levaria interpretações variadas.
Variações Sinónimos
- O belo está nos olhos de quem o contempla
- O gosto não se discute
- Cada um vê a beleza à sua maneira
- La beauté est dans l'œil de celui qui regarde (francês, variação)
Relacionados
- O gosto não se discute
- Não se julga um livro pela capa
- Beleza não põe mesa
Contrapontos
- Existem critérios técnicos e objetivos em algumas áreas (por exemplo, proporções na arquitectura, equilíbrio em música) que não são puramente subjetivos.
- Padrões de beleza podem ser socialmente construídos e reforçados por meios de comunicação, o que limita a ideia de total subjetividade.
- Provérbios como 'Beleza não põe mesa' lembram que a aparência não garante benefícios práticos ou económicos.
Equivalentes
- inglês
Beauty is in the eye of the beholder. - espanhol
La belleza está en los ojos de quien la mira. - francês
La beauté est dans l'œil de celui qui regarde. - alemão
Schönheit liegt im Auge des Betrachters. - italiano
La bellezza è negli occhi di chi guarda. - português (Brasil)
A beleza está nos olhos de quem vê.