A boa fazenda nunca fica por vender

Coisas de boa qualidade acabam por encontrar comprador; a qualidade facilita a venda.

Versão neutra

O que é de boa qualidade não fica sem comprador.

O provérbio garante que qualquer produto de qualidade será vendido rapidamente?
Não. O provérbio exprime uma tendência observada na prática: a qualidade facilita a venda, mas factores como preço, mercado e divulgação também influenciam o desfecho.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Serve em contextos comerciais, agrícolas ou artesanais, e como metáfora para ideias, serviços ou competência pessoal, quando se quer salientar o valor intrínseco.
Há variantes modernas que expressem a mesma ideia?
Sim. Formas como 'o bom produto vende‑se por si' ou 'o que é bom acha comprador' são equivalentes e mais usadas em registos contemporâneos.

Usa‑se sobretudo no contexto comercial ou na avaliação de bens (produtos, animais, terras), mas também como metáfora para ideias, serviços ou pessoas de mérito.
Registo popular e proverbial; apropriado em conversas informais e textos de carácter cultural ou didáctico.
Transmitir confiança na qualidade do objecto falado; pode servir como incentivo para investir em qualidade em vez de em promoção excessiva.
Não é uma garantia absoluta: depende de condições de mercado, preço, e visibilidade do produto.

O agricultor não se preocupou em vender a boa vinha: 'A boa fazenda nunca fica por vender' — acabaram por comprá‑la rapidamente.
Ao seleccionar fornecedores, a empresa aposta na qualidade, recordando que 'o que é bom vende‑se por si'.
Apesar da pouca publicidade, o artesanato local manteve as vendas; muitos diziam que 'a boa fazenda nunca fica por vender'.

Mercado saturado: mesmo produtos de qualidade podem demorar a vender se houver excesso de oferta.
Preço excessivo: qualidade não compensa um preço que o mercado não aceita.
Falta de visibilidade: sem divulgação ou acesso ao comprador adequado, a qualidade pode passar despercebida.
Mudança de gostos: um produto de qualidade numa época pode não corresponder às preferências futuras.