A cólera não aceita a presença da razão.

Quando alguém está dominado pela cólera, perde a capacidade de pensar ou agir com razão.

Versão neutra

A cólera impede o pensamento racional.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para advertir alguém sobre decisões tomadas em estado de raiva, para explicar comportamentos impulsivos ou para promover uma pausa e reflexão antes de agir.
Tem um tom moralizador?
Pode ser interpretado como conselho moral, mas também como observação psicológica: não apenas critica, mas descreve o efeito que a cólera tem no pensamento.
É adequado em contextos profissionais?
Sim — com cuidado no tom. Em mediações e reuniões, serve para sugerir contenção emocional e retomar o diálogo racional.
Conhece‑se a origem histórica do provérbio?
A origem exacta é desconhecida; reflete uma ideia antiga presente em várias culturas de que a paixão prejudica o juízo racional.

Usa‑se para advertir alguém que está exaltado ou para explicar decisões precipitadas tomadas em estado de ira.
Registo: pode ser usado tanto em contextos formais como informais; é aconselhável em mediação, aconselhamento e discussões pessoais.
Gramática: 'a cólera' refere‑se ao estado de raiva; a construção é assertiva e funciona como provérbio independente.
Efeito pragmático: pode ter tom consolador (explica comportamento) ou repreensor (critica perda de controlo).
Não identifica culpados específicos — aplica‑se a qualquer pessoa que perca a compostura.

Quando a reunião descambou para insultos, lembraram‑se de que 'a cólera não aceita a presença da razão' e propuseram uma pausa para acalmar os ânimos.
Ao ouvir a notícia, ele reagiu com violência; mais tarde admitiu que, nessa hora, a cólera não deixava actuar a razão.
Num debate político, o moderador advertiu: 'A cólera não aceita a presença da razão — vamos falar com factos, não com gritos.'