A coruja gaba seu toco.

Critica ou descreve quem elogia ou enaltece as próprias posses, feitos ou opiniões; autoelogio com tom de parcialidade.

Versão neutra

Cada um elogia o que é seu.

Quando posso usar este provérbio?
Usa-se para comentar atitudes de autoelogio ou quando alguém valoriza excessivamente o que lhe pertence ou criou, geralmente com intenção de relativizar esse louvor.
É ofensivo usar este provérbio sobre alguém?
Pode ser percebido como crítico ou jocoso. Em situações sensíveis é melhor optar por linguagem mais neutra, especialmente se a pessoa estiver a tentar mostrar competência legitimamente.
Tem origem conhecida?
Não foi possível identificar uma origem documentada clara; trata-se de um dito popular cuja imagem — a coruja e o toco — ilustra autoelogio e parcialidade.

Usa-se para apontar que alguém valoriza excessivamente aquilo que lhe pertence ou que produziu.
Tem um tom crítico ou jocoso; frequentemente usado para relativizar o mérito de quem se gaba.
Não indica necessariamente falsidade, mas destaca parcialidade e falta de distância crítica.

Quando falou do seu projeto, parecia convencido de que era o melhor — a coruja gaba seu toco.
Não leves muito a sério a opinião dele sobre o restaurante: é o proprietário, a coruja gaba seu toco.

Humildade e modéstia são atitudes valorizadas em muitas culturas; nem todo elogio próprio é visto com agrado.
Em contextos profissionais, promover o próprio trabalho pode ser necessário e não equivalente a vanglória.