A credulidade dos tolos é o património dos velhacos.

A credulidade dos tolos é o patrimônio dos velhacos.

Diz que a ingenuidade ou confiança excessiva de pessoas desatentas acaba por beneficiar os desonestos ou vigaristas.

Versão neutra

A credulidade de pessoas ingénuas tende a beneficiar quem procura enganar.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Serve para advertir sobre situações em que a falta de crítica ou confiança excessiva permite fraudes ou manipulação; melhor em contextos genéricos ou reflexivos do que como ataque direto a uma pessoa.
É ofensivo chamar alguém de 'tolo' ou 'velhaco'?
Sim — ambos são termos pejorativos. Use o provérbio com cuidado para não humilhar; prefira uma formulação neutra se o objetivo for aconselhar.
Como evitar que a credulidade seja explorada?
Promover literacia crítica, verificação de fontes, consulta a especialistas e desconfiar de promessas demasiado fáceis reduz o risco de exploração.

Usa-se para advertir contra a confiança ingênua em promessas, esquemas ou pessoas pouco fiáveis.
Registo: proverbio moralizante, apropriado em contextos críticos ou pedagógicos; pode soar duro se aplicado diretamente a alguém (risco de ofensa).
Pode servir como chamada à prudência em finanças, política e relações pessoais.

Quando surgiram anúncios que prometiam lucros fáceis, o economista advertiu a audiência: «A credulidade dos tolos é o património dos velhacos».
Depois do esquema, percebeu-se que a credulidade de muita gente tinha enriquecido os burlões; era um exemplo claro de que a credulidade dos tolos é o património dos velhacos.
Num debate sobre desinformação, lembrou-se que, sem literacia crítica, a credulidade dos tolos acaba por ser o património dos velhacos.

Pôr em causa promessas fáceis; desconfiar de quem promete garantias irreais.
Advertências sobre golpes e burlas: a educação e a verificação de factos reduzem a exploração.

Não confundir prudência com cinismo: alguma confiança é necessária para a cooperação social.
Generalizar que todos os crédulos são ‘tolos’ pode ser injusto; muitas vítimas de burlas são apenas mal informadas.