A fome espreita à porta de quem trabalha, mas não entra em casa.

A fome espreita à porta de quem trabalha, mas nã ... A fome espreita à porta de quem trabalha, mas não entra em casa.

Diz que o trabalho protege da privação extrema: dificuldades podem surgir, mas o esforço impede que a família passe fome.

Versão neutra

Quem trabalha enfrenta dificuldades, mas evita que a família passe fome.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que o trabalho protege contra a falta de alimentos: embora surjam dificuldades, o esforço impede a fome na família.
  • Será este provérbio ainda verdade hoje?
    É uma generalização. Em muitos casos trabalhar garante rendimento, mas empregos precários e desigualdades estruturais mostram que nem sempre o trabalho por si só evita a fome.
  • Como usar este provérbio sem ser insensível?
    Usa‑o para valorizar esforço e resiliência, mas evita‑o como acusação simplista contra pessoas que passam fome por razões económicas ou sociais alheias ao esforço individual.

Notas de uso

  • Usa‑se para elogiar a ética de trabalho e a capacidade de prover através do esforço.
  • Funciona como conselho prático e como norma moral em contextos tradicionais e familiares.
  • Não é uma verdade absoluta: assume‑se uma relação directa entre trabalho e rendimento suficiente.
  • Pode ser empregue para repreender a preguiça ou para confortar alguém que trabalha arduamente.

Exemplos

  • Mesmo com horários longos e poucas folgas, o pai repetia o provérbio: 'A fome espreita à porta de quem trabalha, mas não entra em casa', para lembrar que o esforço garantia o sustento.
  • Quando a comunidade discutia medidas de apoio social, alguém comentou que o provérbio reflete uma realidade: o trabalho protege, mas nem sempre resolve problemas estruturais.
  • Ela dizia ao jovem desempregado que precisava aceitar trabalho humilde para começar: 'A fome espreita à porta de quem trabalha, mas não entra em casa.'

Variações Sinónimos

  • Quem trabalha não passa fome.
  • Aquele que trabalha afasta a fome.
  • Fome bate à porta, mas o trabalho não a deixa entrar.
  • Quem labuta não conhece a fome.

Relacionados

  • Quem não trabalha, não come.
  • Deus ajuda quem cedo madruga.
  • Trabalho dignifica.
  • Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura (sobre persistência no trabalho).

Contrapontos

  • Nem sempre o trabalho garante segurança alimentar: empregos mal pagos ou precários podem manter famílias na pobreza.
  • O provérbio pode culpar injustamente pessoas em situação de fome que vivem sob condições estruturais adversas (desemprego, falta de redes de proteção social).
  • Em sociedades modernas, o acesso a políticas sociais e rendimentos mínimos também decide se a fome entra em casa, não só o trabalho individual.

Equivalentes

  • Inglês
    Work keeps hunger at bay.
  • Espanhol
    A quien trabaja, la hambre no entra en la casa.
  • Francês
    Qui travaille ne connaît pas la faim.
  • Alemão
    Wer arbeitet, den hungert nicht.

Provérbios