À medida que a razão cresce, o instinto enfraquece.
					Sugere uma relação inversa entre pensamento racional e respostas instintivas: à medida que se desenvolvem a reflexão, a educação ou a autoconsciência, as reacções imediatas e automáticas tendem a reduzir‑se.
Versão neutra
À medida que a capacidade de raciocinar e de controlar impulsos aumenta, as reacções instintivas tornam‑se menos dominantes.
Faqs
- Significa que devemos sempre seguir a razão em vez do instinto?
Não necessariamente. O provérbio aponta uma tendência social ou psicológica; em muitas situações o instinto é útil e complementar à razão. - É uma ideia comprovada pela ciência?
Não é uma lei científica universal. Investigações em psicologia mostram interacções complexas entre intuição e raciocínio, variando consoante o contexto e a experiência. - Quando é útil lembrar este provérbio?
Ao discutir educação, autocontrolo, cultura ou processos de tomada de decisão que privilegiam análise deliberada sobre reacções automáticas. 
Notas de uso
- Usa‑se quando se quer destacar o efeito da racionalidade, educação ou socialização sobre comportamentos impulsivos.
 - Não é uma afirmação científica universal; descreve uma tendência ou observação cultural, não uma lei absoluta.
 - Evita generalizações: em muitos domínios (sobrevivência, desporto, intuição especializada) o instinto continua essencial.
 - Tomar o provérbio ao pé da letra pode subestimar a complementaridade entre razão e intuição.
 
Exemplos
- Num debate académico sobre ética, os participantes mostraram que, à medida que a razão cresce, o instinto enfraquece — optaram por princípios ponderados em vez de reações imediatas.
 - Ao treinar para uma competição, o atleta aprendeu a substituir alguns impulsos por decisões calculadas; a sua razão ganhou espaço e o instinto enfraqueceu em situações de pressão.
 - Na educação das crianças, a socialização e a explicação de causas e consequências fazem com que, com o tempo, as respostas puramente instintivas percam intensidade.
 
Variações Sinónimos
- Quanto mais razão, menos instinto.
 - A razão apaga parte do instinto.
 - O crescimento da razão doma o instinto.
 - À medida que nos tornamos mais racionais, perdemos parte da espontaneidade instintiva.
 
Relacionados
- Conflito entre razão e emoção
 - Socialização e domesticação do comportamento
 - Intuição versus pensamento deliberado
 - Racionalismo e cultura
 
Contrapontos
- O instinto é vital em situações de risco imediato, onde a reflexão retardaria a resposta (por exemplo, fuga ou defesa).
 - Especialistas frequentemente baseiam decisões em intuição informada — experiência transforma instinto em julgamento rápido e eficaz.
 - Em criatividade e arte, impulsos não racionais podem gerar resultados valiosos que a análise imediata não produziria.
 - Excessiva confiança na razão pode conduzir a indecisão ou paralisia por analisar demasiado.
 
Equivalentes
- Inglês
As reason grows, instinct weakens. - Espanhol
A medida que crece la razón, el instinto se debilita. - Francês
À mesure que la raison croît, l'instinct s'affaiblit. - Alemão
Mit wachsender Vernunft schwächt sich der Instinkt. - Italiano
Col crescere della ragione, l'istinto si indebolisce.