A mosca nunca pousa senão na fraqueza

A mosca nunca pousa senão na fraqueza.
 ... A mosca nunca pousa senão na fraqueza.

Problemas, ataques ou aproveitamentos tendem a ocorrer onde há fragilidade, exposição ou falta de defesa.

Versão neutra

Entidades ou problemas tendem a aproveitar‑se de pontos fracos ou da falta de defesa.

Faqs

  • Quando posso usar este provérbio?
    Use‑o para advertir sobre riscos associados a falta de defesa, má organização ou exposição; é apropriado em conselhos práticos e discussões sobre prevenção.
  • É ofensivo dizer isto a alguém que sofreu um ataque?
    Pode ser interpretado como culpabilização da vítima. Evite‑o em contextos de trauma ou injustiça; em vez disso, foque‑se em causas e prevenção.
  • É um dito literal ou metafórico?
    Principalmente metafórico: usa a imagem da mosca para ilustrar como problemas ou exploradores procuram vulnerabilidades.

Notas de uso

  • Usa‑se de forma figurada para advertir sobre riscos associados à fraqueza, seja individual, institucional ou estrutural.
  • Registo: popular e sentencioso; comum em advertências morais, empresariais e políticas.
  • Aviso de utilização: pode ser lido como culpabilização da vítima; deve evitar‑se quando se fala de vítimas de violência ou de calamidades.
  • Aplicável tanto a situações humanas (pessoas, equipas) como a contextos organizacionais (empresas, sistemas) e físicos (segurança).

Exemplos

  • Numa empresa sem controlo de qualidade, pequenos erros multiplicam‑se; como se diz, a mosca nunca pousa senão na fraqueza.
  • Quando a defesa da vila foi reduzida, os furtos aumentaram — é um bom exemplo do provérbio: a mosca nunca pousa senão na fraqueza.
  • Se não investirmos em cibersegurança, os ataques vão aparecer; a expressão alerta precisamente para essa vulnerabilidade.

Variações Sinónimos

  • As moscas procuram a fraqueza
  • A mosca não pousa onde há força
  • Onde há fraqueza, vem o ataque
  • Quem está fraco atrai perigos

Relacionados

  • A ocasião faz o ladrão (oportunidade gera malfeitos)
  • Onde há fumo há fogo (sinais indicam problema)
  • Quem não protege, perde (advertência sobre prevenção)

Contrapontos

  • A fraqueza não determina sempre o desfecho; também os fortes podem ser atacados.
  • Usar o provérbio para justificar negligência ou culpar vítimas é injusto e impreciso.
  • Muitas situações de risco resultam de fatores complexos, não apenas de uma suposta fraqueza isolada.

Equivalentes

  • inglês
    Flies settle on weakness / Trouble finds the weak spot
  • espanhol
    La mosca nunca se posa sino en la debilidad
  • francês
    La mouche ne se pose que sur la faiblesse