A muita confiança nunca causou pouca pena

A muita confiança nunca causou pouca pena.

A confiança excessiva tende a provocar prejuízos ou sofrimento.

Versão neutra

A confiança excessiva costuma provocar problemas ou arrependimentos.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se ao aconselhar prudência antes de confiar plenamente em alguém ou em algo, especialmente quando há risco financeiro, emocional ou profissional.
Este provérbio recomenda desconfiança absoluta?
Não. O provérbio alerta para os perigos da confiança excessiva; sugere cautela e verificação, não descrença total.
Como se relaciona com 'Confia, mas verifica'?
São complementares: ambos defendem que a confiança deve ser acompanhada de cuidado e confirmação para reduzir o risco de prejuízo.

Adverte contra a confiança cega ou excessiva — tanto em pessoas quanto em planos ou situações.
Usado em contextos pessoais, profissionais e financeiros como aviso prudencial.
Tom geralmente moralizante ou conservador; pode ser dito de forma coloquial ou em linguagem mais formal.
Não descreve uma lei absoluta, mas uma tendência observada: confiar demasiado aumenta o risco de mágoas.

Depois de emprestar uma grande soma sem contrato, lembrou-se do provérbio: a muita confiança nunca causou pouca pena, e agora tenta reaver o dinheiro.
Num projecto empresarial, contar demasiado com um único fornecedor foi arriscado — a equipa aprendeu que a muita confiança nunca causou pouca pena e passou a diversificar.
Quando confiou cegamente nas promessas do parceiro, acabou por sofrer perdas emocionais; foi então que a família lhe repetiu o provérbio como aviso.

Quem não arrisca não petisca. (defende que, sem alguma confiança/risco, não se avança)
Confiar é preciso. (valorização da confiança como base das relações)

English
Too much trust often leads to regret / Trusting too much can cost you dearly.
Spanish
La confianza excesiva suele acarrear sufrimiento.
French
La confiance excessive cause souvent des regrets.