A muita cera queima a igreja

A muita cera queima a igreja.

Advertência de que o excesso — mesmo de algo aparentemente bom — pode causar dano.

Versão neutra

O excesso de algo destinado a bem pode acabar por causar dano.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para advertir contra exageros ou práticas acumulativas que ameaçam causar prejuízo, tanto em contextos pessoais como profissionais. É mais eficaz quando se quer sublinhar a importância da moderação.
É um provérbio ofensivo em contexto religioso?
O provérbio tem origem em imagem religiosa mas o seu uso corrente é metafórico. Evite tom jocoso quando dirigido a pessoas sensíveis ao tema; usado com cuidado, não é intrinsecamente ofensivo.
Significa que devemos evitar planeamento ou preparação?
Não necessariamente. A expressão alerta para o excesso, não para a preparação. Planeamento adequado e redundância sensata são prudentes; o provérbio refere‑se ao exagero sem critério.

Usa‑se para alertar contra exageros, acumulação ou zelo desmedido que acabam por ser prejudiciais.
Registo: familiar e proverbial; adequada em conversas informais ou escritas explicativas. Evitar tom jocoso junto a pessoas sujeitas por motivos religiosos.
Pode aplicar‑se a bens materiais, comportamentos, estratégias profissionais e decisões colectivas.

Quando a equipa tentou controlar todos os detalhes, o projecto atrasou‑se — a muita cera queima a igreja; era preciso delegar.
Compraste tantas luzes e decorações que o orçamento estoirou; às vezes a muita cera queima a igreja, convém moderar os gastos.

Em algumas situações, acumulação ou redundância aumentam segurança (p. ex. backups, estoques de emergência).
O que é considerado 'muito' depende de contexto e de critérios técnicos, por isso o julgamento exige avaliação cuidada.